Maraãvilhosos,
Historinhas de Maraã (tiradas do meu livro de micromemórias) (conversando com uma amiga em Milão, contei-lhe):
Maraãvilhosos,
“Omeninoeomundo”
Eu e o meu filho Osório di Maraã fomos assistir ao filme “O menino e o mundo”, em 21.04.14, na única sessão das 14 horas numa das salas do Arteplex na Rua Augusta.
Ele saiu de lá impressionado, pois maravilhado, com o filme! Gostou muito! A partir de então passou a desenhar o personagem principal do filme vestindo indumentárias de outros personagens de desenhos animados que ele gosta de assistir na televisão, dentre eles o Ben 10, Homem de Ferro e outros.
É um filme brasileiro muito legal. De uma sensibilidade ímpar! Vale a pena “perder” tempo com alguém que você ama assistindo-o!
Fiquei feliz e por isso quero dividir com você a minha alegria e a do meu filho.
Mais:
Meu colega de concurso (MPF) José Osterno, enviou-me seu livro há muitos anos, mas eu NUNCA o recebi! A queridíssima portadora esqueceu, certamente, quem era o destinatário!
Zé, pensando que eu era um “mala agradecido”, fez bem e resolveu pergunta-me pelo presente. Espantou-se quando eu disse que jamais o recebera. Disse-me ainda que tinha enviado um e-mail para mim sobre a remessa, que também nunca chegou!
Foi uma estranha coincidência de “não chegamentos” que, realmente, ficou espantosa para mim e para ele. Para mim especialmente, pois costumo ser grato, para ele por ter “errado” de destinatário duas vezes.
Mas o certo é que, hoje, ao chegar ao trabalho, encontrei sobre a mesa o “Direito Penal na Literatura – de Shakespeare, Machaco e outros virtuoses”, de autoria do José Osterno Campos de Araújo, pela Nuria Fabris Editora. Foto abaixo, tirada por mim, daí a qualidade!
Quero "Osternar" meu agradecimento ao Zé e pretendo lê-lo o mais rápido possível.
Muito obrigado pelo carinho da remessa e pela dedicatória.
Mas hoje é:
(Jairo Onório da Silva, colaborou)
Rectius: é SÁBADO!
Abraços,
Osório
Poememos:
NÃOSOUPOETA
Já te disse que não sou poeta.
Por que me pede que te faça uma poesia?
Por que insiste em inspirar-me?
Teus olhos negros e brilhantes iluminam meus dias e acendem a centelha do amar.
Guiam-me para os teus delicados e longos braços como a bússola para o norte.
Alguém já disse que eles são “a porta da alma”.
Os teus, no entanto, são, também, o interior a que leva essa porta.
Quem neles adentra jamais sairá, é um abismo de prazer e devoção.
Teus lábios, além de serem como o “sabre ensanguentado”,
dilaceram por sua doçura e maciez, além de saciarem a sede,
já que são fonte permanente de água cristalina e abundante.
Teu hálito exala o mais suave e inebriante dos perfumes,
mistura de leite, néctar, âmbar e outras essências reunidas numa só,
que me embriaga e faz cativo da exalação desse ópio.
Teu corpo, enfim, é como o abrigo do navegante que foge da tempestade,
seguro, acolhedor, protetor, inesquecível e de onde somente se afasta por necessidade,
nunca por prazer. Prazer é ficar.
Por que queres que te faça uma poesia?
Você não precisa de poeta: és métrica e rima.
Em ti a poesia se concretizou.
Manaus-AM, 04.03.00.
e,
(Fotografei numa rua de São Paulo).
Juarez Barbosa de Lima
Meu pai!
(Foto da sua CNH. Detalhe: óculos escuto?)
Maraãvilhosos,
Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa (a "Macuxi").
Como vai seu coração? Tem ido ao cardiologista?
Vejam este:
Será!?
Parce que sim! Olhem para essa alegria trazida pelo tempo:
Tá na hora de ir embora.
Vocês sabiam que sei fazer previsão do tempo? Eis a prova:
Como vêem, não erro huma!
As vezes minto, mas sempre por necessidade da alma! Minha alma é muito faminta e mentirosa. Esta é a minha mentira favorita:
Desta eu tenho certeza que você me absolve, não é mesmo?
Mesmo não sendo dia primeiro, mas como ainda estamos em abril, olhem para essa verdade:
É isso mesmo?
Mas seria só no Brasil? Parece que não:
Eles podem se apossar do que é de muitos?
Dia desses descobri o feminino de Osório, agora o de USP:
Não sei onde fica o campus!
Meu filho Osório di Maraã Bartosa se amarrou, e eu também, no nosso "O" estilizado que encontramos pelas ruas de São Paulo:
Isso mesmo! O único defeito é o cigarro!
Por falar em filho, esta reflete um pouco do meu modo de vida e que quero que seja também os dos meus filhos.
Agora:
Se tem, vamos a ele, pois:
Abraços,
Osório
Poememos:
Como te vejo
Como gosto do cheiro que exalas.
Do teu hálito perfumado.
Eles são bons, dão vida.
Mas como posso sabê-los, se nunca os senti.
E preciso senti-los para sabê-los?
Não, eu não preciso.
Basta olhar-te e ver que és a perfeição materializada.
Que quero mais?
Teu sorriso basta.
Mesmo ao longe posso saber o que és.
Já que refletes o calor do sol,
O encanto da lua,
O perfume das flores.
A suavidade do veludo.
És, em fim, a água cristalina que sacia minha sede,
Com a simples esperança de sonhar com um beijo teu.
Sampa/Mao, 29.06.01.
e,
Autor: anônimo numa rua de São Paulo.
e,
Pop
No bar do templo
Bebi uma dose de boing
O 737-300 entrou nariz a dentro e foi rasgando tudo.
Derrubou algumas torres tripais pelo caminho
Só parou no meu calcanhar
Que dolorido aniquilou Aquiles
A fumaça doce saiu pela minha boca amarga de mel
A bile saiu para jogar bilhar
Levou consigo a saudade que não tinha!
Tudo para me mortificar de alegria
O avião deu volta e meia e partiu
Partiu para seu destino em vários pedaços
Vendi suas caixas pretas para um holandês
que estava vomitando uma laranja mecânica e não tinha onde
acumular o produto para que sua faxineira Chica, a mexicana, o
encontrasse quando ficasse grande!
SP, 04.04.14.
Maraãvilhosos,
(Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa, a Macuxi)
Ao contrário do desenho acima, estou muito alegre hoje, pois é aniversário da autora! Vida longa a minha filhota!
Maraãvilhosos,
(Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa, a Macuxi)
Maraãvilhosos,
(Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa, a Macuxi).
Maraãvilhosos,
(Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa, "A Macuxi)
Uma outra historinha de Maraã:
Maraãvilhosos,
(Autoria: Maria Rosa do Carmo Silva Barbosa, a "Macuxi").
Uma historinha da minha história de vida de estudante: