Ideias soltas.
I - Você não deve odiar os ricos, deve apenas não ser aliado deles na construção de sua miséria.
(Para saber como: estude e ajude outros a estudarem).
II - "Me beija e faz um cafuné."
III - "Por que é que os homens bêbados biejam mulheres velhas que nunca beijariam se estivessem sóbrios?".
"A couve cura realmente uma ressaca?".
Pergunta-se Aristóteles no seu "Problemas" (livro, infelizmente, ao que vi, não traduzido para o português).
Minha fonte: "Nova história da Filosofia Ocidental", volume 1, Anthony Kenny. Tradução de Maria de Fátima Carmo e Pedro Galvão. Gradiva. Lisboa. 2010, p. 107).
Osório diz: Será que "Ari", como o grego é trarado em Maraã, era chegado numa manguaça? Pelos perguntas que formula ele era um entendido no assunto!
IV - Moral da história: a história é imoral!
V - Todo homem é tarado, eis a regra! As exceções decorrem de ou por dois motivos: de um sofrimento sem fim imposto pelo autocontrole e medo da polícia!
VII - Todo homem tem seu grau de loucura!
Se é grau, uns são mais, outros menos.
Então, não confie em seus direitos sempre serão respeitados.
Vocês, mocinhas, que gostam de vestir roupas provocantes - e ficam lindas mesmo - não pensem que existem apenas os homens que as admirarão com o olhar. Há os incontroláveis que lhes passaram as mãos ou coisa pior!
Ah, mas eles não têm o direito de fazer isso e eu estou exercendo minha liberdade!
Sim, concordo absolutamente com isso, mas até o socorro da polícia ou outro chegar a coisa já pode não ter mais conserto!
Tem louco que faz sem se preocupar com as consequências dos seus atos!
As ruas estão cheias de loucos de todos os gêneros, em especial depois do fim dos manicômios!
Não acredita? Pergente ao Stephen King.
Por fim, saiba (ou lembre-se): a polícia sempre chega depois do crime ter sido cometido!
VIII - Tudo é culpa do trabalho!
Ninguém quer ou gosta de trabalhar, exceto alguns com problemas mentais, mas aí já é doença!
Trabalho machuca, cansa, é enfadonho etc., só trabalha quem não pode tercerizar o horror!
A escravidão é furto disso!
Se eu tiver quem faça por mim o "trabalho massante", por que eu irei fazê-lo?
Sempre foi assim desde que a história passou a ser registrada.
No mundo dos outros animais a coisa funciona de forma similar!
Tem animais que vivem dos ovos que roubam de outros animais!
Ai você cria um sistema de acumulação de riquezas, pois, no futuro elas podem lhe fazer falta.
Depois você aprofunda esse sistema, ensina que "ter é poder", que uma marca cara é melhor que uma mais barata.
Mostra casas, carros, roupas, sapatos, relógios e viagens de ricos e diz que aquilo é que é bom.
As pessoas acreditam e passa a lutar pelo que "é bom"!
Você não é ensinado a saber que o que "é bom" é limitadíssimo e poucos terão acesso a uma ferrari! Mas continua acreditando que você é o escolhido!
Depois, caso você receba é educação e comece a perceber que o sistema é furado, você deixa de se escravizar pelo que "é bom"!
Quando você percebe que é você que produz o que "é bom" e que pode dele usufruir, bem como que quem acumulou um "montão do que é bom" o fez roubando de outros, passa a questionar uma melhor divisão do que "é bom".
Mas ai você estará querendo sair da condição escravo para ser escravizador e este mundo é muito restriro, pouquíssimos nele adentram e os que adentram é para servir de exemplo de que é posssível!
Se você insistir em dividir riquezas você se torna inimigo e passa a ser combatido como tal.
Então, temos: o mundo no atual sistema diz que o bom e o belo é ter grana, mas você quer dividir a grana produzida por todos entre todos, mas quer ficar com ela para você e seus poucos amigos.
Não é possível existir igualdade (felicidade) entre quem come e quem passa fome!
Um judeu, vejam que irônico, chamado Karl Marx, viu a coisa pela lente diversa de seu povo.
Seu povo, contudo, continua ensinando o acima e até quem passa fome odeia Marx!
É a tal dominação cultural, a qual lhe aprisiona e você nem percebe!
E não percebe por que "A ralé por falta de espírito crítico forte e pensamento reflexivo", não é capaz de ver-se no espelho!
O espírito crítico forte e pensamento reflexivo vêm da educação, portanto, melhor não educar o povo.
Esse é o jogo prverso!
IX - A vida, por Pier Paolo Pasolini:
"Amo la vida tan ferozmente,
tan desesperadamente, que no puede hacerme bien: quiero decir los datos físicos de la vida, el sol, la hierba, la juventud;
es un vicio mucho más terrible que el de la cocaína, no me cuesta nada,
y hay una abundancia infinita, sin límites: y yo devoro, devoro...
Cómo terminará, no lo sé...". Pier Paolo Pasiolini.
"Amo a vida tão ferrozmente,
tão desesperadamente, que não pode fazer-me bem: quero dizer os dados físicos da vida, o sol, a erva, a juventude;
é um vício muito mais terrível que o da cocaína, não me custa nada,
e há uma abundância infinita, sem limites: e eu devoro, devoro...
Como terminará, não sei...". Pier Paolo Pasiolini.
Fonte: https://www.elespanol.com/el-cultural/letras/20130522/pasolini-vida-muerte-roma/19998385_0.html
Fonte da imagem: http://poesiaemtrovas.blogspot.com/2012/05/trova-legenda-ate-01062012.html.
Homem, a máquina mais que imperfeita!
por Osório Barbosa.
O homem é um animal igual a todos os demais existentes. A exceção é aquilo que chamamos de mente e o poder falar.
Mente os outros animais também as têm, a do homem, porém, trás algumas particularidades, especialmente a inteligência, que tenho como geradora da curiosidade e da imaginação.
Os demais animais também se comunicam, mas essa comunicação é extremamente rudimentar e reduzidíssima, estanco voltada a preencher condições mínimas de sobrevivência no meio ambiente.
Um animal avisa a outro da sua espécie de um perigo que se aproxima, mas, ao que sei, não é capaz de produzir um poema!
O mais belo canto de um pássaro é sempre o mesmo, monótono e enfadonho.
Claro que temos os casos de anormalidades entre os homens, quando, alguns, não têm inteligência alguma, mas isso é causado, regra geral, por doenças!
Assim, poderíamos dizer, e dizemos, que alguns homens são normais e outros, consequentemente, anormais, o que nos leva a perguntar:
O que é a normalidade?
Podemos, rapidamente, dizer que a normalidade é aquilo (ação ou omissão) que o padrão cultural de cada época tem como aceitável no seio da comunidade e que a permite subsistir.
Então, outra pergunta surge: alguém é normal?
Alguém, cuja identidade não me recordo, já disse que: “olhado de perto, ninguém é normal”!
Podemos tomar isso como aquilo que conhecemos ou chamamos de verdade (veremos, no futuro, que o que entendemos por verdade ainda é algo muito confuso, uma vez que tudo aquilo que chamamos de verdade é plenamente questionável)?
Já que dissemos acima que normalidade é aquilo que o padrão cultural de cada época tem como aceitável no seio da comunidade e que a permite subsistir, imaginemos a ação dos matadores de aluguel (os pistoleiros).
No Brasil do século XXI, podemos dizer, a sociedade não aceita a ação de tais indivíduos, tanto assim que seus atos são puníveis, de acordo com a lei posta pela sociedade.
Entretanto, a ação de tais criminosos é aceita e louvada por muitos, em especial por quem os contrata e vibra com o resultado de seus atos vingativos. A família do pistoleiro, regra, em especial a mãe dele é cega para os atos do filho e o tem como “herói” (a música “Meu guri”, de Chico Buarque de Holanda mostra isso). Tem ainda os da própria comunidade onde atua o criminoso que o apoiam e, dentre estes, os que lhe seguem o exemplo.
Assim: qual o parâmetro para apurar a normalidade de uma pessoa?
O número de seus apoiadores? A lei?
Há, ainda, dois casos que devem ser considerados:
Primeiro: quando descobrimos os atos condenáveis (anormais) de uma pessoa somente depois de muito depois de tê-la conhecido e, até, com ela ter feito amizade que ainda permanece.
Segundo: amigos queridos de infância que, depois, muito depois, tomam caminhos diversos dos seus (sendo os deles condenáveis/anormais), mas que continuam com a mesma amizade para com você.
Como agir?
Virar as costas quando as encontramos nas ruas?
Muitas vezes um anormal fez mal para outras pessoas, não para você, ao contrário, chegou a te proteger!
Se você virar as costas para ela, não estará também sendo injusto, ingrato?
O que o anormal fez por você não deve implicar que você deva apoiar os atos/ações anormais, mas também não pode levar à ingratidão. Ser grato não significa ser comparsa!
Na advocacia, por exemplo, vemos muitas vezes a imprescindível profissão de advogado – ele garante do seu direito de defesa – ser trocada pela de comparsa do criminoso, onde, então, o advogado se transforma de defensor a membro de organização criminosa, onde, portanto, perde todo o seus status e dignidade.
Vejam, portanto, que a normalidade e a anormalidade caminham passo a passo, não se confundem, mas que tem momentos que é complicado saber até quem é o normal ou anormal no caso concreto.
Há facínoras, criminosos celerados com grandes e humanos gestos!
Sabemos que as condutas, ações, não se compensam, mas pergunte para uma mãe que recebeu o remédio de que seu filho precisa das mãos de um traficante e que ele comprou tal remédio com o produto de seus crimes se ele é normal ou anormal?
Portanto, a vida é mais complexa do que o simples apontar o dedo!
Ainda veremos as chamadas falhas de julgamentos e as questões morais (hoje são assim, amanhã não mais).
Mas, prossigamos.
Imagem: MGH-UCLA HUMAN CONNECTOME PROJECT.
Sementes para criar florestas! - 31
Sementes para criar florestas!
Estudar nunca é demais e é a única riqueza que você nunca perde.
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Com os estudos você pode melhorar a vida dos seus pais, familiares e amigos.
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Com os estudos seus sonhos podem ser realizados.
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Não tripudie sobre os erros dos outros. Lembre-se que você também erra, e muito.
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Se souber, corrija quem não sabe. Sempre com extrema educação (por favor, posso ajudá-lo?)
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Não discuta assunto sobre o qual você ainda não estudou.
Obs.:
Sementes para criar florestas!
Aceite críticas. Mesmo as injustas te ajudam. Ajudam a ver e a conhecer quem te critica.
Obs.: