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Poesia: deleite-se ou delete-me (09.05.14).

 

Maraãvilhosos,

 

4   Di

Omeninoeomundo

 

 

Eu e o meu filho Osório di Maraã fomos assistir ao filme “O menino e o mundo”, em 21.04.14, na única sessão das 14 horas numa das salas do Arteplex na Rua Augusta.

Ele saiu de lá impressionado, pois maravilhado, com o filme! Gostou muito! A partir de então passou a desenhar o personagem principal do filme vestindo indumentárias de outros personagens de desenhos animados que ele gosta de assistir na televisão, dentre eles o Ben 10, Homem de Ferro e outros.

É um filme brasileiro muito legal. De uma sensibilidade ímpar! Vale a pena “perder” tempo com alguém que você ama assistindo-o!

Fiquei feliz e por isso quero dividir com você a minha alegria e a do meu filho.

 

Mais:

 

Meu colega de concurso (MPF) José Osterno, enviou-me seu livro há muitos anos, mas eu NUNCA o recebi! A queridíssima portadora esqueceu, certamente, quem era o destinatário!

Zé, pensando que eu era um “mala agradecido”, fez bem e resolveu pergunta-me pelo presente. Espantou-se quando eu disse que jamais o recebera. Disse-me ainda que tinha enviado um e-mail para mim sobre a remessa, que também nunca chegou!

Foi uma estranha coincidência de “não chegamentos” que, realmente, ficou espantosa para mim e para ele. Para mim especialmente, pois costumo ser grato, para ele por ter “errado” de destinatário duas vezes.

Mas o certo é que, hoje, ao chegar ao trabalho, encontrei sobre a mesa o “Direito Penal na Literatura – de Shakespeare, Machaco e outros virtuoses”, de autoria do José Osterno Campos de Araújo, pela Nuria Fabris Editora. Foto abaixo, tirada por mim, daí a qualidade!

Quero "Osternar" meu agradecimento ao Zé e pretendo lê-lo o mais rápido possível.

Muito obrigado pelo carinho da remessa e pela dedicatória.

José Osterno

 

Mas hoje é:

Jairo Onório da Silva

(Jairo Onório da Silva, colaborou)

Rectius: é SÁBADO!

 

Abraços,

 

Osório

 

Poememos:

 

NÃOSOUPOETA

 

te disse que não sou poeta.

Por que me pede que te faça uma poesia?

Por que insiste em inspirar-me?

Teus olhos negros e brilhantes iluminam meus dias e acendem a centelha do amar.

Guiam-me para os teus delicados e longos braços como a bússola para o norte.

Alguém já disse que eles são “a porta da alma”.

Os teus, no entanto, são, também, o interior a que leva essa porta.

Quem neles adentra jamais sairá, é um abismo de prazer e devoção.

Teus lábios, além de serem como o “sabre ensanguentado”,

dilaceram por sua doçura e maciez, além de saciarem a sede,

já que são fonte permanente de água cristalina e abundante.

Teu hálito exala o mais suave e inebriante dos perfumes,

mistura de leite, néctar, âmbar e outras essências reunidas numa só,

que me embriaga e faz cativo da exalação desse ópio.

Teu corpo, enfim, é como o abrigo do navegante que foge da tempestade,

seguro, acolhedor, protetor, inesquecível e de onde somente se afasta por necessidade,

nunca por prazer. Prazer é ficar.

Por que queres que te faça uma poesia?

Você não precisa de poeta: és métrica e rima.

Em ti a poesia se concretizou.

Manaus-AM, 04.03.00.

 

e,

 

Poema de rua

(Fotografei numa rua de São Paulo).

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