Sofística
(uma biografia do conhecimento)
41.51 – Catastrofar.
É Barbara Cassin quem diz:
“Esse excesso de fenomenologia encontra seu paradigma em um texto em muitos pontos catastrófico: o Tratado do não-ser, de Górgias. Em sua terceira parte (após: “nada é” e “se é, é incognoscível”, “se é e se é cognoscível, é incomunicável”), ele propõe, por assim dizer por antecipação, uma generalização da estrutura do sensível próprio aristotélico, verdadeiro/ignorado, antes de qualquer possibilidade de um “como”. (Fonte: Ensaios Sofísticos, Barbara Cassin, Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão, Edições Siciliano, São Paulo, 1990, p. 232-233).