Sofística
(uma biografia do conhecimento)
41.14 – Progresso da humanidade.
“a) Teorias antropológicas do progresso
Evolução da vida desde a matéria inacabada.
Estes relatos sobriamente racionalistas da evolução humana estão em forte contraste com concepções religiosas mais antigas de degeneração de uma idade de perfeição, a "raça de ouro" de Hesíodo ou a "idade do amor" de Empédocles, quando a bondade do homem combinava-se com a infantil abundância da natureza.
Xenofonte,
Quer tenha quer não exposto sua afirmação nesta linha, certamente passou avante a ideia, que cabe bem com suas tiradas contra a perspectiva religiosa de Homero e Hesíodo. De onde quer que procedesse, ganhou larga difusão na atmosfera secular do séc. V.
O clímax do coro de Antígona é a declaração de que realizações técnicas em si são neutras: podem levar o homem tanto para o mal como para o bem. [Osório diz: o conhecimento em si não valora!]. (Fonte: Os sofistas, W. K. C. Guthrie, tradução, João Rezende Costa, Paulus, São Paulo, 1995, p. 63-64).