Confesso que, no que me lembro, no início, não gostava muito daquele vozeirão, preferindo Roberto Carlos, Zé Roberto, Reginaldo Rossi e outros.
Com o tempo comecei a gostar do Nelson. Com a morte de meu pai assumi sua condição de fã incondicional do Nelson!
Aqui em São Paulo já fui algumas vezes ao “Bar do Nelson” e outros da rede da Lilian, a Biroska (Ficam na Rua Canuto do Val, Santa Cecília, todo motorista sabe onde é)!
A senhora/moça parece ser feita de ferro, pois fica transitando entre seus estabecimentos ao longo da noite e atendendo a todos com muito sorriso, carinho e respeito, pois tem gente (famosa) que apenas sorri e demonstra “carinho” até o flash se apagar. A Lilian, pelo que tenho visto, vai além disso.
O que ela diz sobre o cliente, foto abaixo, tenho a sensação de que põe em prática!
Gosto muito dos ambientes e de ouvir os sucessos imortais de seu pai!
Sempre que posso, estou por lá.
e,
Eu e Lilian, por Cris Lima
Mas, o engraçado, é a vida com seus círculos! Minha filha Antonia Angela, de 5 anos, de tanto nos acompanhar ouvindo o Julio Iglesias, já até sugere a música que quer ouvir quando vai dormir: “Julio Iglesias”, diz!
Mas isso fica para outra história.
Obrigado ao Beto Zabroscki pelas fotos que enfeitam esta e a publicação da semana passada.
Abraços,
Osório
POEMEMOS:
Perdido tempo
Esperei algum tempo
para pegar neste lápis e escrever,
pois havia tanta coisa pra dizer...
Nenhuma se encaixava.
Agora não há tempo.
Para que pensar para se expressar?
Pensei tanto que me faltam palavras,
só repito o que já foi dito.
Penso num tempo,
uma outra realidade...
Espelhos quebrados...
Meus pulsos cortados,
sangue e lágrimas mesclados,
mas não estou livre da dor...
e,
Transição
É estranho para mim agora
olhar o mundo
não me lembro quão rápido passou o tempo
mas ele passou...
Alegro-me em ver muitos de meus amigos
encaminhados na vida.
Entristeço-me ao ver alguns se perdendo...
Ou se esquecendo...
É difícil estar sozinho...
Sem ter um ombro pra chorar.
É difícil não ter ninguém
a quem se amar,
fica tudo tão vazio... sem expectativas, sem horizonte.
Autor: Gabriel Araújo em “Poesia de bolso”, edição do autor, 2008.