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Poesia: deleite-se ou delete-me (16.10.15).

 

Maraãvilhosos,

 

IMG 1867

 

 

 

Chegando em casa, madrugada alta, olhei para um arbusto sobre o qual nunca tinha perscrutado sua beleza (gostaram do perscrutado? É o mesmo que investigado, sondado, estudado, penetrado, examinado com minúcia e atenção, para quem é analfa que nem eu!) e eis que me deparado com essa beleza acima retratada!

É, as criaturas noturnas costumam ser mais belas, ou nada que um alcoozinho a mais não ajude, não é mesmo? Entretanto, em se tratando de uma flor, nem posso dizer: “não existem flores feias, você é que bebeu pouco”, pois flor é sempre flor, por mais redundante que isso seja.

Descobri, também que, qual a rosa do Pequeno Príncipe, essa flor parece que estava me esperando ansiosamente, pois estava radiante e fica na biqueira da minha casa! Porém, a minha flor é ainda mais flor que a do pequeno viajante, uma vez que eu, como disse, nunca a cativei, mas, mesmo assim, ela se abriu toda e mostrou toda sua beleza para mim, fazendo com que das pontas de suas pétalas chovessem lágrimas de ouro, tudo em troca do seu contentamento por eu ter olhado-a e enchido meu coração e minha alma da mais pura alegria diante daquele ser tão sublime que me aparece de repente, quase me pedindo que eu a levasse para a minha casa, o que não o fiz para não sonegar aos demais o mesmo contentamento que me transbordou de emoção e ternura.

Obrigado, flor que me acompanhará para sempre na sua efêmera beleza fugaz.

Se eu fosse do clube do amigo abaixo, também tinha vertido lágrimas, pena que não seriam de ouro como as da minha florzinha.

Vejam a situação desse homem:

 

Quando ela vem ou quando ela vai 

 

Será que ele chora por que ela vai chegar ou por que ela vai embora?

É que, infelizmente, não se chora apenas de tristeza!

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

Poema   rua

 

e

 

Poema 2w

 

 

 

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