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Poesia: deleite-se ou delete-me (19.09.14).

Maraãvilhosos,

Cris(1)

 

Historinha de Maraã:

 

 

- As vezes ficávamos o dia todo tomando banho no lago de Maraã ou no rio Japurá. Éramos vários meninos, mas nunca nenhum de nós sumiu engolido por um peixe ou por outro animal! Mas nossos pais, creio que para nos fazer medo, viviam fantasiando a esse respeito, dizendo que não era para irmos para a beira do rio.

Para não dizer que não aconteceu nunca nada, logo que a nova sede municipal foi instalada na localidade atual, alguns meninos perderam alguns dedos dos pés levados pelas piranhas pretas, dentre os quais o “Dr. do seu Pedro Moita”. Depois de um tempo as piranhas sumiram.

- Nossas mães detestavam uma de nossas brincadeiras favoritas nos barrancos, que era a seguinte: como não existia “toboágua”, fazíamos uma trilha no barro para servir como tal, alisávamos bem usando nossas mãos e água e depois escorregávamos barranco abaixo até cairmos no rio. É uma brincadeira muito divertida, legal mesmo. O inconveniente, e daí as brigas maternas, é que os nossos calções ficam puídos e se estragam, rasgando rapidamente. O atrito com o barro vai afinando o pano até ele ficar muito fino, mesmo os panos mais grossos e, logo em seguida, rasgam-se.

O prazer da brincadeira compensava alguns safanões.

 

Pais e ensinamento 2

 

e,

Pensar e falar 2

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

A lua convidou-me!

 

Olhei para o mar e vi uma estrada prateada.

Quem a construiu?

Olhei para o céu e lá estava ela,

Redonda, brilhante e bela.

A estrada era quase infinita,

Ia até onde alcançava minha vista,

Mas seguia adiante,

Indo encontrar a lua,

Onde esta, para me enciumar,

Beijava o mar.

 

Passeio noturno entre os hotéis Summer Ville e Beach Class, Porto de Galinha – PE, 04.11.06. 

 

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