a) http://www.youtube.com/watch?v=43ltYu73s_o .
b) http://www.youtube.com/watch?v=iISkjLxGPmo.
c) http://www.youtube.com/watch?v=hcwRTe6N0Vo.
Saiu, também, a segunda parte da entrevista com Ken Follett, está em:http://www.youtube.com/watch?v=ETZTVF8Qk9Q.
Vindo para o trabalho (07.06.13), vejo um senhor (cerca de 70 anos) vindo em direção oposta vendendo bilhetes da loteria federal. Ele estica o braço estendendo a cartela para duas moças que vão no mesmo sentido que eu e diz:
- Olha a cobra e a borbola!
Elas seguem impassíveis. Ele vira para o lado oposto e aponta agora para mim com a cartela e solta:
- Olha o cachorro!
Não dei confiança, mas morri de rir para dentro e esbocei um sorrisinho para fora e disse para mim mesmo: “f.d.p”!
Sobre o que está ocorrendo em São Paulo e no Brasil, e sob a inspiração da Mafalda, escrevi:
“Adolescente é quem meche em água parada”!
Ao longo dos treze anos venho assistindo, não sem dividir com muitos, a derrocada do MP, que, com a PEC 37 e outros projetos, chega ao seu epílogo (conclusão)!
Não, foi, portanto, por falta de pedidos, quase implorantes, de minha parte!
Como respostas, costumava ler: “vive de passado”! “Nunca se fez tanto como agora”!
Vejo, com alegria, o Movimento Passe Livre (MPL) que vem promovendo amplas manifestações pelo Brasil, em especial em São Paulo, em defesa de sua causa, para horror dos velhos conformados, que somente sabem condená-los como arruaceiros, baderneiros, bagunceiros e outros adjetivos nada nobres contra a nobreza do agir do Movimento!
Vi pelos jornais e, pessoalmente, a fisionomia de alguns dos integrantes do MPL aqui em Sampa: a grande maioria jovens entre os 15 e 18 anos! Imberbes!
Jovens, imaturos, sonhadores, utópicos, mas fazendo a sua parte, que também deveria ser nossa, velhos derrotados e bombeiros dos sonhos alheios!
Foi falando sobre o Movimento e seus integrantes que ouvi a frase acima (“adolescente é quem mexe em água parada”), que reputo sábia e linda!
É que, se for depender dos velhos acomodados, a água apodrecerá sem nenhum ato que tente pô-la em movimento para oxigená-la!
Fiz uma comparação entre o MPL e o MP e constatei que, quando este trabalhava com o sonho de mudar a realidade do Brasil com suas ações, muitas das quais tidas como “inconsequentes e irresponsáveis” era respeitado! Alguns até falavam, mas ninguém ousava enfrentá-lo! No dia em que passou a fazer as vontades do governo de plantão, este descobriu que poderia acuá-lo, e assim o fez!
Nós nos acovardamos, nós baixamos a cabeça, nós baixamos tanto que o “fundo” apareceu, daí para a situação atual foi um pulo!
Lembro que no caso da morte de Pedro Jorge ocorreu algo parecido: no dia em que a Instituição deixou de apoiá-lo, no dia seguinte ele foi executado! Foi um caso individual.
Agora, no dia em que o Ministério Público recolheu sua armas, as ações e investigações que promovia, deu a seus adversários a senha para atacá-lo por ter-nos por covardes e passíveis de cooptação pelo governo estabelecido. Foi um caso coletivo, embora com uma chefia conivente para que tal ocorresse.
Estamos pagando, portanto, o preço de nossa covardia, não o preço de nosso atuar, embora o mote para acontecer o que está acontecendo seja o contrário!
É lamentável, mas a culpa é nossa, também!
Acordemos enquanto é tempo, pois trabalho a ser feito não falta, e é ele, unicamente, que nos dá altivez para nos impor no cenário de descalabro que está exposto no país.
Sobre o tema namoro da semana passada, o Beto me encaminou o abaixo (grato a ele):
Abraços,
Osório
P.S.: Poemas e Cia desacompanhada:
Então, num dia qualquer, você tenta confrontá-lo e surpreende-se com o que vê em si mesmo(a):
- Menino! Qual é o teu nome?
- Chamam-me de Amor.”
Autor: Rui de Araújo Costa, PRR5.
e,
Os vestidos na caixa
Do alto e sagrado demos as mãos,
e antevi os teus olhos nos meus. Adorei
o amor de nós dois, firme. Possuí, guardei
os vestidos numa caixa nua, em porções.
Hoje, então hoje, eu a abri. E, pois, sem ser vão,
quero te dizer: ainda intactos, hei
de rasgá-los. Escolhi. Não desbotei !
– Não havê-los mais entre os nossos corações.
De desvelo, dura o amor no lugar,
que o tempo cortejou nas luas, brincando,
entre os nossos dedos, qual naquele altar.
Com a caixa aberta, enleando os afetos,
se der saudade, podemos ir molhar
(o) que cultivamos, atém segredo, amando.
HH. 17.05.2013
Autor: Alfredo Falcão.
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