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POESIA: deleite-se ou delete-me (17.08.12)

Caraos todaos,

“Você vai notar olhando ao redor
Que sou dos males o menor”.

(autoria abaixo).

"Eu não evoluo, sou" (desconheço a autoria, embora tenham dito que é do Pablo Picasso).

 

“Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.” – Benjamin Franklin (Originalmente “Those who would give up Essential Liberty to purchase a little Temporary Safety, deserve neither Liberty nor Safety.”). (também desconfio da autoria).
 

"Livrai-me de tudo o que trava o riso." (autoria desconhecida. Colaboração da Debora Campos, PRBA). Esta é “muito demais”!

Esse negócio de autoria é complicado! Um monte de frase e ditos são atribuídos, por exemplo, ao Einstein, como tenho bronca dele, e sei que ele não era nenhum “Einstein”, sempre quero saber a fonte aí todos se calam!

Daí o pedido, quem souber a fonte me diz, ou diga que não a conhece que fica “mais melhor”.

Divina

(Obrigado ao Beto pela foto acima. "Ninguém sai o mesmo ao ler um livro!").

Com o segundo poema abaixo, quero, nas pessoas dos motoristas do Ministério Público Federal, homenagear todos os servidores públicos federais (e estaduais e municipais), em especial o meu querido Severino!

O tal de Cicero Augusto Pujol Correa, para mostrar sua sapiência e versatilidade nos brindou com a conjugação do verbo “oi”. Veja:

Yo oigo,
Tú oyes,
Él oye,
Nosotros oímos,
Vosotros oís,
Ellos oyen.

Oiré, oirás, oirá, oiremos, oirés, oirán.
Oiría, oirías, oiría, oiríamos, oiríes, oirían.

Oí, oíste, OYÓ, oíramos, oístes, oíram.
Oía, oías, oía, oíamos, oíes, oían.
Oyera, oyeras, oyera, oyéramos, oyeries, oyeran.

Oiga, oigas, oiga, oigamos, oigás?, oigan.
Oíse, oíses, oíse, oísemos, oíseis?, oísen u oyera,...
Oír, oíres, oír, oírmos, oírdes, oíren.

Oír, oído, oyendo, oyente.

?Qué harías sin mí, guapo?

Pois é! Sem ele eu seria como o sol sem um flor para aquecer!

Será que ele tirou nota que começa com “z”?

Abraços,


Osório


MAL MENOR

Você vai notar olhando ao redor
Que sou dos males o menor
Pode até contar com o meu amor
Naquilo que seja lá o que for
Sofrer é antigo por isso que digo
Basta estar vivo pra correr perigo
Pra tudo conte comigo
Darei meu abrigo se quiser abrigo
Se for pra brigar por você também brigo
Pra tudo conte comigo
Você vai notar olhando ao redor
Que sou dos males o menor
Pode até contar com o meu amor
Naquilo que seja lá o que for
Minha flor de trigo meu licor de figo
Diga aonde irás que é pra lá que eu sigo
Pra tudo conte comigo
Eu quero estar contigo meu sexto sentido
Serei inimigo dos teus inimigos
Pra tudo conte comigo.

Autoria: Welton / Itamar Assunção

e,


Perguntas de um trabalhador que lê

Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia varias vezes destruída
Quem a reconstruiu tanta vezes?
Em que casas Da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que
a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma esta cheia de arcos do triunfo
Quem os ergueu? Sobre quem

Triunfaram os Césares? A decantada Bizancio
Tinha somente palácios para os seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida
Os que se afogavam gritaram por seus escravos
Na noite em que o mar a tragou.

O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?

Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada
Naufragou. Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?

Cada pagina uma vitoria.
Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?

Tantas histórias.
Tantas questões.

Autor: Bertold Brecht.

 

 

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