Nascimento: final do ano de 117 da era atual.
Morte:
Filiação: Eudemón, que teria falecido quando Élio ainda era muito jovem.
Sua ama Filumene foi pessoa muito influente na formação de Élio que chegou a dizer “não existe pessoa mais querida para mim”.
Em sua formação cultural é fundamental o ensino que recebe do pedagogo Epagato.
Seu segundo ciclo educativo, que começa por volta dos doze ou treze anos, é realizado em Cotieo, na Frígia com o mestre Alexandre, famoso gramático que sobre o aluno exerceu profunda influência.
Como seu pai ajudou na ascensão do Imperador Adriano, ele e Élio receberam a cidadania romana, também.
Élio pouco informa sobre sua família. Seu pai é omitido em sua obra, possivelmente por ter caído em desgraça com o imperador Adriano.
Foi retórico do e no mundo greco-romano.
Participou do movimento autodenominado "Segunda Sofistica", surgido 700 anos depois da "primeira" Sofistica, nascida no século V na Grécia, da qual ele e seus confrades se diziam continuadores. Era esta novidade, contudo, um movimento dedicado à retórica.
Élio Aristides nos deixou vários diálogos, os quais felizmente, foram preservados.
Sua primeira visita à Ásia Menor ocorreu em 123.
Élio foi um profundo leitor de Homero, tanto que cita a Ilíada mais de duzentas e cinquenta vezes e a Odisséia cerca de cem vezes em sua obra, sem contar as cento e cinquenta vezes que cita os nomes dessas obras. Tinha também bastante conhecimento sobre a obra de Platão tanto que deprecia e graceja com os representantes do platonismo de sua época.
Élio em seus trabalhos recupera a velha disputa entre retórica e filosofia.
Dentre seus professores constam ainda Herodes Ático em Atenas, Aristocles em Pérgamo e Polemón e Esmirna.
Embora Élio pensasse que tinha sido um aluno diferenciado de todos os seus mestres, parece que Herodes não o teve em tão alta consideração.
Fonte: Juan Manoel Cortés Copete, Élio Aristides – um sofista grego no Império Romano, edições clássicas, Madri, 1995).