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Brasil, eleições de 2014 (e outras): um deserto de candidatos!

 

Brasil, eleições de 2014 (e outras): um deserto de candidatos!

 

Quem se der ao trabalho de consultar a relação de todos os candidatos às próximas eleições (outubro/2014) no Brasil, de norte a sul, ficará decepcionado ao perceber que este país é um grande Saara!

 

Não é privilégio de Estado rico ou pobre, ou do próprio?, país, demonstrar que, em 200 milhões de pessoas, parece que apenas os piores optam por concorrer a cargos políticos, que são aqueles que influenciarão a vida de todos! Repito: de TODOS!

Onde estão as pessoas de bem desse país, que se omitem em participar da política partidária e a entregam ao que há de pior na nossa sociedade? As exceções são tão raras que sequer vale lembrá-las, razão pela qual devemos falar apenas da regra.

Tomemos como exemplo o Estado mais rico da Federação, São Paulo, e o próprio Brasil, para uma breve análise.

Quem disputa as eleições em São Paulo?

O atual governador, que é um pé no saco, sem carisma, sem iniciativa, sem criatividade, sem sal e sem açúcar! Tirando a esposa e as filhas ele não tem nada que mereça atenção. Seu apelido, picolé de chuchu, é mais que apropriado, não só por sua pessoa, mas, fundamentalmente, por não ter nada de um estadista! São Paulo parece que parou no tempo com essa pessoa, que insiste em, mesmo desgastado, a permanecer no cargo, que, se fosse inteligente, teria entregue a um sucessor que tivesse preparado e fosse, no mínimo, capaz de dar respostas aos graves problemas paulistas, que na gestão do atual ocupante do palácio dos Bandeirantes somente merecem atenção quando já não se pode mais mascará-los e jogar para baixo do tapete!

Resumo: o governo só age quando pressionado da pior maneira possível! Quando greves e protestos batem à porta do governador para a desgraça de todos.

Outro candidato é o presidente da Federação da Indústrias de São Paulo – FIESP, um empresário que, segundo a imprensa, até pouco tempo “estava falido”! E se estava falido é porque era(?) incompetente!

Renasceu das cinzas”(?), com o apoio de um ex-presidente irresponsável da República, para ir presidir, justamente, quem “bota e desbota” os políticos em seus cargos, A FIESP, poderosa desde sempre por ser a financiadora de TODOS aqueles que almejam o poder.

No exercício do cargo passou a abusar o quanto pode das possibilidades à sua disposição! Assim é que usava as verbas do “Sistema S” (Sesi, Sesc e Senac) para fazer propaganda fora de época e pessoal a seu favor. Abusou tanto e durante tando tempo que teve que ser contido pelo Poder Judiciário, que o “retirou do ar”! Já imaginaram essa pessoa com o cargo de governador de São Paulo?

Dele e de nós abusará como é de seu costume, simplesmente!

Tem um tal de Padilha também! Você sabe quem é?

Seria aquele personagem que o humorista usava no famoso bordão: “Vai prá casa, Padilha”?

Pelo sim ou pelo não, ele é o “famoso quem”?

Sem nada para apresentar, sem qualquer currículo que o credencie, essa pessoa aparece, apadrinhado pelo mesmo sujeito que colocou o outro candidato na presidência da FIESP, e se apresenta como candidato a governador da “locomotiva do país”, como dizem os paulistas!

Tem isso cabimento?

Os outros candidatos, dentre os quais é possível encontrar um homem de bem, são tão inexpressivos politicamente que merecem sim ser olhados e, se for o caso, votados, com bastante atenção.

Dentre os ditos “nanicos” sempre temos o “Tarado do monotrilho”, sua canção de uma nota só, e o “Ei, ei, Eimael”, que somente aparecem nesta época de eleições, dedicando o resto de seus tempos a apoiar quem quer que esteja no poder!

Tá difícil, quase impossível, portanto, escolher!

Mas onde estão as inteligências e competências de São Paulo?

Parece que o meio político é o que há de pior para os homens de bem, infelizmente, pois é dele que depende a vida de todos nós.

Devemos, portanto, tentar encontrar, no meio desse joio, o menos pior, o que é uma “missão quase impossível”!

Para presidente da República a regra é praticamente a mesma! Apenas os piores conseguem partidos e financiadores para serem candidatos!

Temos vários candidatos, mas apenas três polarizam as atenções, e talvez entre os que estão foram dos holofotes esteja o que há de melhor para o país! Procuremos por lá, ou...

A atual ocupante do Palácio do Planalto merece uma crítica? Nem isso!

Ela e seu antecessor, que surfaram boas ondas causadas pelo inconcebível, começam a mostrar o que sabem fazer: o mesmo que o peixe, “nada”!

Quando a Petrobrás encontrou petróleo (pré sal), depois de longos anos de pesquisa, quem estava no poder, no caso o partido ainda atual, comemorou como se fosse apenas sua a competência e trabalho para tanto! Tudo bem, tiveram sorte que o fato viesse a acontecer sob suas batutas, mas, e agora?

Quem irá assumir os 7 x1 para a Alemanha?

(Claro que a derrota no futebol é apenas um exemplo, pois ela pode e deve ser ampliada para tudo. Exemplo: a própria Petrobrás, que se não foi privatizada pelo PSDB continuou sendo antro de “corrupção” para o PT, como, de fato, já tinha sido e sempre foi para todos os partidos que assumiram seu comando).

O candidato do PSB e sua vice merecem atenção, e redobrada!

O titular é o neto que ajudou o avô no famoso caso dos precatórios, que só não foi punido pelo fato do caso ter se encerrado pela prescrição decorrente da idade do avô!

A vice é ex-integrante(?) do PT! Ou seja, está aqui por que foi escorraçada de lá. “É a Dilma que, politicamente não deu certo”!

Entretanto, ela merece a confiança de quem interessa, o financiador das campanhas, no caso da herdeira do banco itaú!

Já o candidato do PSDB, partido que cuja história deve ser sempre lembrada para não ser esquecida e assim nunca merecer um voto de quem gosta e quer o bem do Brasil, é, contudo, o que, aparentemente, é o menos pior do que há no mercado (palavra símbolo do dito partido)!

Tem pedigree (neto da raposa Tancredo Neves), passou por cargos que, teoricamente o preparariam para a assunção de qualquer outro cargo público – com isso não afirmo que aprendeu –, foi deputado, governador e é senador da República!

Tem, portanto, a experiência que seus adversários não têm. Mas será que usará isso para o bem do povo brasileiro ou “mandará que esqueçam seu passado” quando chegar, se chegar, no poder?

A dúvida é cruel e você terá que pensar bastante sobre ela.

Entretanto, nessa altura do campeonato, a melhor posição é: ponha fim ao continuísmo! Dê fim à CBF da política brasileira! Teste o novo, pois pior do que está é impossível ficar.

Boa sorte a todos nós, se não soubermos construir por nós mesmos o nosso futuro.

 

Abraços,

 

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