- "A velha qualquer"!
Ouvia-se um silencioso “ah!”.
Maravilhados púnhamos a imaginar o dia em que seríamos igual ao "Colombiano"! Ou seja, o dia em que saberíamos ler.
Hoje, passados mais de trinta anos daquele episódio que o tempo não foi capaz de borrar, toda vez que vejo o rotulo abaixo, objeto da leitura do amigo de infância, riu e choro de saudade da inocência que jamais voltará e que foi embora, justamente, com o aprendizado da leitura que eu e os demais tanto ansiávamos e invejávamos no também furioso Orlando!
A imagem ajuda: cabelos brancos (“velha”) e longos (“mulher”).
O “k” do “quaker”, para nós um mais que ilustre desconhecido, ajudava a complicar a imagem da "bondosa sorridente"!
Portanto, a imagem se somava à ignorância.
Assim, a história é velha, mas a emoção da lembrança é sempre nova.