Maraã, o centro do mundo – II
La pirágua.
Ainda há quem duvide, mas são apenas os ignorantes e se é ignorante é por ser desinformado, não conhecer.
Já quem conhece e duvida, é burro!
Papai (Juarez Barbosa de Lima) já dizia: “Se homenagem não me rendem, é porque não me entendem, eles são irracionais.”
Não sei onde ele aprendeu isso, pois só lia “soletrando”, com muita dificuldade.
Mas, esse mesmo pai analfabeto, nos idos dos anos de 1970, em Maraã, criou a canoagem, modalidade esportiva em que hoje o baiano Isaquias Queiroz faz o merecido sucesso: foi medalha de ouro no individual na última olimpíada (2021).
Em Maraã a disputa de canoas ocorria nas comemorações de 7 de setembro! Várias canoas com seus remadores iam para a disputa no lago de Maraã.
A canoa do papai era a “La pirágua”
Entre os vários remadores, dentre os quais não estava o proprietário da canoa, figurava o seu “Chico Paulo”, marido da dona “Chica Paula”, pais do Luiz, Milton, Valdeci, Paulo e outros.
Seu Chico era um homem forte, musculoso, falava explicado, o que hoje mais me admira ainda, como sua irmã, dona Dácia. Fumava uns cigarros enrolados em papelinho depois do tabaco está picado. Era ele o mestre (também era carpinteiro) de “La pirágua”, era quem comandava os remadores para a vitória!
Medalha de ouro para seu Chico e seus companheiros de remo e seu incentivador principal de terra: Juarez.
Era orgulho para nós vermos a “La pirágua” cruzar a linha de chegada em primeiro lugar!
(Mais história sobre a “La pirágua” está em: ): https://www.youtube.com/watch?v=rPRowttpBog.
Portanto, insisto, tudo que se chama cultura, especialmente a ocidental, começou em Maraã, o ónfalo, ou umbigo do mundo!
Quem não acreditar, que comece a estudar a nossa rica história!
Inté,
Osório Barbosa.