Outros Escritos Meus

Você está aqui: Home | Artigos | outros escritos meus

A imprensa navega na impotência do poder judiciário!

 

Sentença e Estadão 2

A imprensa navega na impotência do poder judiciário!

 

A dialética criada pelos Sofistas é insuperável!

 

Hegel avançou no estudo da matéria e Marx pôs a cereja no bolo!

 

O poder judiciário (nunca confunda ele com Justiça, que é outra coisa!), é mal quando julga contra meus interesses, é bom quando castiga meus inimigos.

 

A celeridade do poder judiciário só é boa quando se impõe aos meus adversários!

 

A morosidade do poder judiciário é ótima quando me beneficia!

 

Como fazer a síntese?

 

Vejam esse exemplo corriqueiríssimo e façam a síntese necessária.

 

Luiz Antonio Fleury Filho, ex-governador do Estado de São Paulo, em 14 de agosto de 1998 foi atacado por editorial do jornal da Tarde, pertencente ao grupo Estado (OESP).

 

Entrou (ajuizou) com ação junto ao poder judiciário por danos morais e direito de resposta.

 

Hoje, 05.04.2019, VINTE (20) ANOS, o jornal publica o direito de resposta!

 

Da matéria injuriosa constou: “Assim é que por durante oito longos anos, a instituição (Ministério Público) foi cooptada pelo então governador Orestes Quércia e perdeu inteiramente sua autonomia, convertendo-se em mero braço auxiliar do Palácio dos Bandeirantes."

 

Não sei as razões do comentário do jornal!

 

Não sei se as práticas nas relações Governo do Estado e Ministério Público Estadual mudaram depois da matéria, mas é certo que, nos últimos cerca de 18 (dezoito) anos em que assino o jornal, justamente para fazer o contrário do que ele diz, não vi mais comentário de igual teor.

 

Acho que nos governos posteriores o Ministério Público de São Paulo voltou a atuar sem quaisquer amarras impostas pelos governadores dos últimos anos!

 

Que alento!

 

Uma coisa boa tem a matéria, pois, para quem vem dizendo que a história começou ontem, o jornal informa que em 1998 fazia-se “Cerco a prefeitos corruptos”!

 

Certamente que é esse o motivo da condenação, pois jamais houve corrupção no país! Aliás, ela é bem recente, data de certa de 2003, segundo prega todos os dias o mesmo jornal.

 

Assim, caro leitor que chegou até aqui, tire suas conclusões numa síntese brilhante como o é toda aquela que você faz!

 

Inté,

 

Osório Barbosa