Sofística
(uma biografia do conhecimento)
57 – Calúnia, segundo os sofistas.
É Guthrie quem nos diz:
“Da calúnia disse que era maldição porque a lei não prescreveria nenhuma punição para ela como o faz para o roubo, embora seja de fato o roubo da melhor coisa da vida, a saber, amizade e afeição (philia). Sua natureza oculta a faz pior que violência aberta. Temos aí um exemplo concreto de sua censura ao nomos, e, pelo menos quanto a isso, ele consideraria as leis de hoje como melhoria.” (Fonte: Os sofistas, W. K. C. Guthrie, tradução, João Rezende Costa, Paulus, São Paulo, 1995, p. 264).