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23.10 – Sócrates, por Platão.

Sofística

(uma biografia do conhecimento)

 

23.10 – Sócrates, por Platão.

 

Ensina Guthrie:

 

[Nem seguiremos Popper ao dizer que Platão é “o homem que por seus ataques aos ”sofistas” criou associações pejorativas associadas à palavra” (O. S. 263, n. 52). (Grifei). Uma afirmação melhor temos em Havelock: “Os dramaturgos da Velha Comédia jogavam com o preconceito [contra o intelectualismo], se na verdade não o criaram, e quando Platão usa a palavra sophistes já tinha perdido dignidade. Talvez ele não possa esquecer as obras burlescas representadas em sua juventude que tinha lido ou visto” (Lib. Temper, 158). (p. 37) ]

À parte a prova de Xenofonte, teria sido bastante impossível para Platão ter referido, na maneira e nos contextos em que ele assim se refere, aos mestres pagos como sofistas se este não tivesse o seu título reconhecido.” [Osório diz: O que dizer o retrato que Aristófanes faz de Sócrates?]

[Osório diz: Platão pegou uma figura popular para ser seu personagem principal. Era conhecido por todos, em especial por ser sujo (igual Diógenes, o cínico), “falava e falava”. Como qualquer questão (proposição é discutível) Platão resolveu questionar as de seu tempo pela boca de Sócrates, podendo, com isso, até eximir-se de responsabilidades, como os modernos, fora Popper, o eximem por seu amor a Esparta, aos tiranos (Siracusa), Eugenia, Escravidão, Aristocracia].

O conceito complexo socrático-platônico de Eros, um amor homossexual sublimado, também deve ter estado em ação.” (Fonte: Os sofistas, W. K. C. Guthrie, tradução, João Rezende Costa, Paulus, São Paulo, 1995, p. 37).

 

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