PRÊMIO MARAÃ - HISTÓRIa

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História do Prêmio Maraã de Poesia, na visão de Osório Barbosa.

 

 

 História do Prêmio Maraã de Poesia.

A real e verdadeira e única gênese do Prêmio Maraã de Poesia.

 

(Na visão de Osório Barbosa)

 

Ainda jovem estudante em Manaus, tomei conhecimento do “Prêmio Nestlé” de poesia, que era patrocinado – o título já leva qualquer sábio a supor – pela empresa de laticínios.

 

Como eu já rabiscava, na época, sonhei em ganhar o concurso com gosto de chocolate.

 

Sequer cheguei a me escrever antes do prêmio vir a óbito!

 

Não lembro a data de nascimento e nem a de falecimento do concurso, menos ainda quem foram seus premiados.

 

Já morando em São Paulo a Cris Lima me introduziu no EITA Sarau (Encontro Integrado de Todas as Artes?), que era realizado no final de cada mês no Bar do Julinho (Rua Mourato Coelho, 858 – Pinheiros).

 

Nesses encontros conheci o Marcelo Nocelli e me encantei por seu texto “Auto despedida”, que até ousei falar, mas o áudio não ajudou! (https://www.youtube.com/watch?v=ZbX-wLJgxPw).

 

No Sarau fiquei sabendo, também, que o Marcelo estava iniciando publicações na editora que fundara.

 

Em 25 de junho de 2013 (12:41) a Cris me diz:

 

“O Marcelo mandou o convite para o lançamento do primeiro livro da editora dele, às 19 na Martins da Paulista. Vc ta bem? Bjus”.

 

Estando bem, aceitei o convite e os beijos e na hora marcada estava lá!

 

Tempos depois falei com o Marcelo sobre a minha vontade de publicar um livro com minhas poesias, eu que já publicara dois livros anteriormente na área jurídica, sendo que um deles me trouxe para São Paulo (http://osoriobarbosa.com.br/index.php/ideia/curisidades/item/1608-como-um-livro-mudou-a-minha-vida-ou-como-juarez-de-oliveira-mudou-a-minha-vida).

 

O livro foi publicado e chama-se “Poemas passionais”!

 

Ao conferir um extrato bancário, algum tempo mais diante, descobri um dinheiro extra (caído do céu?) na minha conta.

 

Lembrei-me do concurso sobre o qual já disse acima e entrei em contato com o Marcelo propondo-lhe que lançássemos um concurso nacional de poesia.

 

Ao que me recordo ele topou na hora!

 

Propus o nome inicial de “Concurso Osório di Maraã de Poesias”.

 

Por que Osório di Maraã?

 

É o nome do meu filho paulistano (tenho amazonenses e santista também!)

 

Marcelo cortou, menos o barato do amor ao meu filho, como diz o Benito e que daria nome ao certame.

 

Como ele é mais velho, logo mais prudente e sábio, concordei e o nome ficou: “Concurso Maraã de Poesia”.

 

Entra em cena a parte prática da teoria!

 

Vem o primeiro EDITAL, o qual não sofreu significativas mudanças até agora (está abaixo no p.s.)!

 

A primeira divulgação diz:

 

Prêmio Maraã é uma iniciativa que vai premiar um poeta brasileiro inédito, dando a ele a oportunidade de publicação, a partir da leitura da crítica especializada (incluindo poetas experientes e membros da comunidade acadêmica). 

 

Poderão participar autores inéditos (entende-se por inéditos, autores sem livros publicados comercialmente). 

 

O vencedor receberá o valor bruto de R$ 1.500,00, referente a adiantamento de direitos autorais, e assinará contrato com a Editora Reformatório para ter sua obra publicada e distribuída comercialmente. 

 

 

Mais informações / Regulamento / Inscrições em:.

 

Não sei quantos foram os inscritos!

 

Marcelo poderá complementar essa informação histórica (ano a ano).

 

Quanto a isso, me disse o Marcelo (quando lhe mostrei o rascunho):

 

2015: 170 inscritos.

 

2016: 120 inscritos.

 

2017: 90 inscritos.

 

Observação marceliana: “ainda estudo essa redução, os motivos mais citados foi justamente a dificuldade com os correios e o custo para impressão/encadernação e envio... E tenho certeza que a inscrição eletrônica deve dobrar os números da primeira inscrição... Um sedex, de Belém, com o conteúdo que pedimos, pode passar de 100 reais, o que para muitos poetas de rincões distantes é fator dificultoso.

 

Disse-me ainda: “Ah, um detalhe importante: nas três edições recebemos inscrições de todos os estados brasileiros”.

 

Acrescentou: “... por fim, uma informação (curiosidade), acho que vale a pena dizer, é que nos dois últimos anos, quase todos os trabalhos que obtiveram menções honrosas, também acabaram sendo publicados em outras editoras.”

 

E finalizou: “... é importante citar que já no segundo ano, o prêmio ganhou o apoio e a chancela da Academia Paulista de Letras. Isso me parece importante e uma chancela e tanto ao nosso prêmio.

 

Também tornaram-se noss@s parceir@s a LIS Gráfica Ltda. e a NEGRITO Produções Editoriais, esta sendo a responsável pelo design e diagramação dos livros vencedores da “corrida lúcida”! 

 

Também não sei quais foram os jurados (isso vale para todas as três edições do prêmio, basicamente, pois soube do Mafra Carbonieri e depois do Marcio dal Rio, que ganhador da segunda edição ganhou também a vaga de jurado!).

 

Sobre os jurados Marcelo disse, relembrando-me(!) que podem ser consultados em:

https://premiomaraa2017.weebly.com/

 

Sobre a questão dos jurados e minha intromissão no Prêmio, quero relatar este fato: uma amiga minha pediu para que eu lesse o livro dela para que com ele pudesse concorrer ao prêmio. Disse-lhe, imediatamente, que não poderia atender a sua ordem, pois não tenho a mínima vontade de tentar influenciar na decisão dos jurados e, a simples leitura, talvez me pusesse na condição de pedinte. Ela compreendeu e a vida seguiu!

 

Hoje, 2021, estamos prestes a abrir o quarto concurso!

 

Isso, para mim, é uma marca história, uma vez que o Prêmio vem sendo mantido com recursos tirados das nossas famílias!

 

(Quem quiser tirar da sua também as portas estão abertas, pois sonhamos premiar, também, o segundo e o terceiro colocados).

 

O primeiro vencedor, ano de 2015, foi Eduardo Rosal com “O sol vinha descalço”.

 

O segundo vencedor, ano de 2016, foi Marcio dal Rio, com “Balada do crisântemo fincado no peito”.

 

O terceiro vencedor, ano de 2017, foi uma vencedorA, Laís Araruna de Aquino, com “Juventude”.

 

O quarto vencedor, ano de 2018, foi Humberto Pio, com “Coágulo”.

 

Em 2019 tivemos dois vencedores, Nathaly Felipe Ferreira Alves, com “Poemas Dissonantes” e Rodrigo Luiz Pakulski Vianna, com “Textos para lembrar de ir à praia”.

 

Em 2020 tivemos, novamente, dois vencedores, Pollyana de Sousa Silva, com “Siringe” e Marcel Vieira, com “Um abismo quase”.

 

O modo de inscrição no Prêmio, a partir de 2018, passou a ser eletrônico. Ou seja, inovamos e inovaremos sempre que for preciso, especialmente para atrair mais concorrentes.

 

Para finalizar, este primeiro escrito, sonho com duas coisas: (i) ganhar na mega sena acumulada para que (ii) possa fazer uma instituição destinada a eternizar o prêmio. Rs.

 

Por enquanto é isso, depois falaremos mais.

 

Osório Barbosa.

 

P.S.:

 

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