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Poesia: deleite-se ou delete-me (05.08.16).

Maraãvilhosos,

 

A famosa biblioteca ambulante, Londres, 1930 2

e

Biblioteca bike 2

         

   (imagens enviadas por Adriano Alencar Barbosa. Obrigado) 

 

embora quase sempre eu não consiga, mas meu objetivo, ao encaminhar poemas às sextas-feiras é presentear-lhes, mesmo sabendo que o presente nunca está a altura de quem os recebe!

Hoje, contudo, gostaria de dividir com todoas dois presentes que recebi de pessoas queridas como vocês.

Vejam as razões de tantas emoções e alegrias que estou sentido:

O do Pedro Alexandre Souto Maior (Pedrão) diz:

 Pedrão   aniversário   comentário 2

Já o da Cris Lima diz:

Comentário da Cris no facebook 3 

É ou não é para sentir-me feliz!

Obrigado, de coração (fraco! rs.) aos dois!

O do Pedrão adotarei, em breve, no “Olá, pessoal”!

 

Até mais,

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

O homem com medo dos seus fantasmas!

 

Para quem acredita, o homem veio do barro!

Quanta inteligência é o homem!

Ele foi capaz de criar até a sua própria criação!

Mas, com tanto titânio e aço, por que escolheu o barro?

(era mais maleável para ser moldado?!)

Eis a sua própria primeira falha!

Com a escolha do material: degenerou-se mais rapidamente!

O homem é a imagem e semelhança dos deuses, que ele também criou, imortais!

Suas criaturas/deuses não se degeneram: não se corrompem (não envelhecem e nem morrem)!

Os deuses seriam imagem e semelhança dos sonhos humanos?

O homem dominou todos os outros animais (inclusive até outros homens: fê-los escravos): extinguindo os recalcitrantes.

O homem se acha senhor da energia acumulada da e na natureza, quando apenas aproveita pequenos fragmentos que caem da grande mesa do universo.

O homem, que se acha senhor das doenças, ainda morre com ou de gripe!

E o câncer a desafiá-lo impunemente?

O homem capaz de compor os mais belos hinos de amor ainda se dilacera em guerras sem sentido!

Ou cujo sentido é não ter sentido!

O homem que conquistou a lua e quer ir mais longe, não é capaz de, com o tempo, carregar o próprio corpo!

O homem, que pôs medos em tantos e até em si criando os infernos, hoje grita com medo de seus fantasmas que permeiam seu quarto escuro e correm apenas em sua mente em degeneração acelerada!

O homem, meu parceiro de UTI, não me deixa dormir com seus gritos de horror diante da morte!

 

 

São Paulo, leito de uma UTI, 27.07.16.

 

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