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Poesia: deleite-se ou delete-me (12.06.15).

 

Maraãvilhosos,

1

 

Um reforço lindo para minha tese de viver amando a vida (“o transitório” de que fala o poeta logo mais abaixo) com tudo que ela me traz:

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=uNbSTWf5X40.

 

Obrigado ao Fredi Éverton Wagner pela sensibilidade do compartilhamento.

2 sorriso

3 briga

4 céu

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 registro

 

6 cômico

 

7 tântrico

 

8 tímido

 

Abraços,

 

Osório

 

POEMEMOS:

 

 "A solidão em sua porta"

 

A Francisco Brennand

 

Quando mais nada resistir que valha

a pena de viver e a dor de amar

E quando nada mais interessar

(nem o torpor do sono que se espalha)

Quando pelo desuso da navalha

A barba livremente caminhar

e até Deus em silêncio se afastar

deixando-te sozinho na batalha

 

Arquitetar na sombra a despedida

Deste mundo que te foi contraditório

Lembra-te que afinal te resta a vida

 

Com tudo que é insolvente e provisório

e de que ainda tens uma saída

entrar no acaso e amar o transitório.

 

Autor: Carlos Pena Filho [poeta recifense (17/05/1929-11/07/1960)] em “Livro Geral”.

 

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