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Quem elegeu o Messias para presidente da República!

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Quem elegeu o Messias para presidente da República!

 

Antes mostraremos que os meios de comunicação são empresas privadas em busca de lucros! Geralmente pertencem a um grupo empresarial ou vendem seus serviços a estes.

 

A dita imprensa “tradicional”, desde o início, fala mal da internet (faz coro a Umberto Eco), justamente por querer manter o monopólio de mentir.

 

Leonel Brizola lutou vários anos para que a rede Globo publicasse um desmentido (Vejam em: https://www.youtube.com/watch?v=ObW0kYAXh-8).

 

Vejam os exemplos veiculados em 29.10.18:

 

Salto no escuro

 

O eleitor escolheu Bolsonaro sem ter a mais remota ideia do que ele fará quando estiver na cadeira presidencial. Não é um bom augúrio, justamente no momento em que o País mais precisa de clareza, competência e liderança

 

Se há um ano alguém dissesse que Jair Bolsonaro tinha alguma chance de se eleger presidente da República, provavelmente seria ridicularizado. Até pouco tempo atrás, o ex-capitão do Exército era apenas um candidato folclórico, desses que de tempos em tempos aparecem para causar constrangimentos nas campanhas – papel cumprido mais recentemente pelo palhaço Tiririca, aquele que se elegeu dizendo que “pior do que está não fica”. Pois a “tiriricarização” da política atingiu seu ápice, com a escolha de um presidente da República que muitos de seus próprios eleitores consideram completamente despreparado para chefiar o governo e o Estado.

 

A explicação mais óbvia para tal fenômeno é que os eleitores escolheram Bolsonaro porque este se apresentou como a antítese raivosa do lulopetismo. A ânsia de repudiar tudo o que o PT e Lula da Silva representam superou qualquer outra consideração de caráter político. A julgar pelas manifestações públicas de eleitores de Bolsonaro nas redes sociais e nas ruas, sejam os de primeira hora, sejam aqueles que aderiram na reta final, era preciso dar um enfático basta às patranhas lulopetistas, como já havia acontecido nas eleições municipais de 2016, e impedir que o PT continuasse com seu processo de destruição do País.

 

Infelizmente para o Brasil, quem se apresentou para essa missão com sucesso não foi a oposição tradicional, organizada e responsável, e sim um obscuro parlamentar do baixo clero, portador de um discurso raivoso e vazio, que apelou aos sentimentos primários de uma parte significativa da sociedade exausta de tanto lulopetismo – e nisso foi muito bem-sucedido.

 

Bolsonaro tornou-se célebre por exaltar a ditadura militar e a tortura, por declarações desairosas sobre mulheres, negros e homossexuais e por menosprezar as instituições democráticas. Tudo feito à luz do dia, com a mais cândida sinceridade – o que, para seu eleitor, é sua principal, e até agora única, qualidade, em meio à degradação da classe política em geral.

 

Eleito, Jair Bolsonaro terá de reconhecer que há uma grande diferença entre fazer campanha eleitoral e administrar um país – especialmente em meio a uma das mais graves crises da história. O problema é que ninguém sabe quais são as ideias do presidente eleito, admitindo-se que ele as tem.

 

Durante toda a campanha, Bolsonaro esquivou-se de perguntas sobre propostas específicas para a área econômica, atribuindo a missão de respondê-las ao economista Paulo Guedes. Mesmo este, no entanto, raras vezes esclareceu o que um governo Bolsonaro pretendia fazer para debelar a crise, citando propostas genéricas sobre privatizações e mudanças tributárias. E a certa altura da campanha, diante de uma série de declarações desastradas de seus assessores – inclusive de Guedes, que mencionou a hipótese de ressuscitar a famigerada CPMF –, Bolsonaro mandou que todos guardassem prudente silêncio.

 

Ou seja, o eleitor escolheu Bolsonaro sem ter a mais remota ideia do que ele fará quando estiver na cadeira presidencial. Não é um bom augúrio, justamente no momento em que o País mais precisa de clareza, competência e liderança.

 

Resta esperar que as forças políticas tradicionais esqueçam suas divergências e se organizem para reduzir os possíveis danos dessa aventura que só está começando.

 

Isso significa, entre outras coisas, que a oposição ao governo Bolsonaro não pode agir como se estivesse em uma guerra, em que, por definição, o oponente deve ser destruído. Uma oposição leal, como se espera que esta seja, é aquela que não sabota o País, isto é, que não deixa de aprovar as medidas necessárias para ajudar o Brasil a superar sua crise, mesmo que estas tenham sido propostas pelos governistas.

 

O PT, como principal partido de oposição, terá de repensar sua atuação se quiser sobreviver à travessia do deserto. Um bom começo seria passar a atuar tendo como objetivo primordial ajudar o País, e não, como de hábito, atender apenas aos interesses do partido. Para os padrões petistas, isso seria uma revolução copernicana – e ajudaria a desarmar os espíritos, o que talvez seja a tarefa mais importante da classe política a partir de hoje.”

 

Fonte: O Estado de S. Paulo, 29 de outubro 2018.

 

Este é o editorial do Estadão.

 

Segue a nossa conclusão:

 

Vejam que no transcrito editorial constam duas coisas muito importantes:

 

Primeira: que o candidato ganhou por encarnar o antipetismo.

 

Segunda: o candidato “folclórico” deve sua eleição a alguém.

 

“Um pau mandado” do Estadão (fonte: http://www.fundacaoastrojildo.com.br/.../roberto-macedo.../) disse:

 

Mas ele precisa fazer também uma reforma de si mesmo, começando por cair na real e perceber que sua vitória não resultou de sua genialidade.”

 

Ou seja, a imprensa já está apresentando a fatura.

 

Quem criou o antipetismo?

 

Justamente a imprensa!

 

Com a ajuda, obviamente, do sistema judicial brasileiro que teve que prender o candidato melhor avaliado nas pesquisas de intenção de votos, o qual, dizem os estatísticos, seria eleito já no primeiro turno!

 

Criaram todos os mecanismos, inclusive deixando de lado (melhor seria, rasgando) a Constituição Federal e a sua presunção de inocência, tudo para que um candidato do sistema mantido pelas elites ganhasse de Lula!

 

Não sem razão, o candidato do Lula preso (inconstitucionalmente) teve poucos votos menos que o candidato vencedor (o placar final foi: 55,13% a 44,87%)!

 

É a imprensa e ao Poder Judiciário que o candidato “folclórico deve a sua eleição.

 

Esta é a leitura que faço e a creio corretíssima!

 

Ocorre que, a imprensa injetou o ódio em parcela da população (especialmente da quem não se informa! E eis uma insigne contradição, pois se contenta com as capas das revistas sem ler o conteúdo e sem buscar outras fontes para, no mínimo, comparar duas versões, por exemplo) para que o PSDB o usufruísse, mas o “candidato folclórico” foi mais rápido no gatilho e deu uma rasteira na imprensa, no judiciário e no seu aliado, o PSDB (a menina dos seus olhos, mas que poderia ser trocada por outras, menos pelo “folclórico”)!

 

O mesmo jornal elenca os acertos da campanha vitoriosa:

 

1 – Antipetismo;

 

2 – Internet;

 

3 – Campanha ativa;

 

4 – Debates;

 

5 – Paulo Guedes.

 

Faltou citar, creio, as igrejas protestantes.

 

Mas, de todo o elenco, apenas o primeiro tem importância, pois para o “candidato folclórico”, sem o primeiro e fundamental item (o antipetismo), os demais nada importariam.

 

Ontem, e sempre, ouvi gritos de: “fora PT” ou outros similares, mas sempre com referência a esta sigla.

 

Nunca ouvi um grito de exaltação ao “candidato folclórico”!

 

Vejam as capas, nos últimos 5 anos, pelo menos, das revistas semanais (Veja, Istoé, Época, especialmente), as capas dos jornais e seus editoriais (Folha de São Paulo, O Globo, O Estado de São Paulo e seus repetidores), os jornais televisivos (Globo, SBT, Band, Record e suas repetidoras) e constatarão a massiva e maciça enxurrada de acusações apenas ao Lula e ao PT, deixando de lado todas as demais podridões, até com mais provas, contra os adversários do “lulupetismo”, como dizem.

 

Ouvi muito da velharada encarquilhada da Paulista: “você viu a capa da Veja?”, “viu só o que disse o Estadão?”.

 

A imprensa monta a “opinião pública” e depois se fundamenta no fetiche que ela própria criou para querer ter legitimidade.

 

Mas não contavam (imprensa e judiciário) com a astúcia do “candidato folclórico”, até porque tinha acabo de ter míseros 3 ou 4 votos para a presidência da Câmara dos Deputados!

 

Aliás, essa eleição leva-o a “quase” não dever aos seus colegas de 30 anos de parlamento, pois eles também não o queriam!

 

Tudo isso dá ao presidente Messias a força, não sei até quando, de esnobar a imprensa, vetando a sua presença em suas entrevistas, ou escolhendo quem delas pode participar, especialmente com perguntas!

 

É que ele nada lhes deve, diretamente!

 

Ele talvez até tenha pedido ajuda à imprensa, mas como ela sabia e ainda o reputa que ele era “só um candidato folclórico”, não lhe deu espaço!

 

Mas veio o momento oportuno e Messias o aproveitou (o kairós, grego).

 

O Messias não precisou de burro para levá-lo à presidência, mas aproveitou do cavalo que foi encilhado para Aécio, Alckmin ou outro queridinho dos poderes nominados, porém todos eles caíram, literalmente, da montaria!

 

Agora, a imprensa insiste em cobrar por suas “sujeiras”, mas o Messias tem um bom cacife para jogar o jogo do poder contra esse estelionato que querem aplicar-lhe!

 

Vencer as eleições no voto é a sagração e a consagração, gostemos ou não!

 

Respeitemos a vontade das urnas!

 

Não repitamos os “paneleiros” e os “camisas da seleção” que não foram honrados com Dilma que também venceu pelo voto, mas a elite canalha insatisfeita e incompetente não foi democrática!

 

É o preço da democracia!

 

Inté,

 

Osório

 

P.S.:

 

Carxs amigxs,

 

As eleições passaram!

 

Dentro das regras postas pela nossa Democracia, o Deputado Messias foi eleito!

 

O que fazer?

 

Perdemos!

 

Respeitemos nossa derrota!

 

Vamos sim fazer oposição, mas não "por um Brasil pior"!

 

Embora, particularmente, não acredite nas propostas do candidato, que aliás, ele nem as tinha, nem nas que até agora foram lançadas pelo eleito!

 

Mas, ele é o futuro presidente da República eleito pelo voto do dono do Poder, o Povo!

 

Foi legitimado!

 

Sendo ele presidente, merece o respeito que se deve a toda autoridade e a todo ser humano, embora ele tenha sempre desprezado o lado humano das pessoas, pelo que vi até antes da eleição!

 

Hoje vi/ouvi uma agressão ao presidente que me deixou muito triste!

 

Nenhum ser humano merece ouvir aquilo! Mesmo tendo dado causa, pois, o humanista que pratica um ato daqueles se nivela a todos que desprezam o ser humano, dentre estes o então deputado e candidato!

 

Mas, o que quero dizer, ainda, é que tenho plena certeza e convicção de que o presidente não foi eleito por conta de redes sociais (“zap”, em especial)!

 

O presidente elegeu-se por sua competência!

 

Por ter sabido captar o momento e ter se aproveitado dele com extrema eficiência (os gregos chamavam isso de kairós)!

 

Acima já lhes disse quem, no meu modo de ver, elegeu o Deputado Messias presidente do Brasil.

 

Não esqueçamos, contudo, que a oposição (as minorias) é fundamental ao funcionamento pleno das democracias, especialmente quando exerce o seu poder/dever de crítica, pois a eleição de um candidato, por mais bem votado que ele tenha sido pela população (e não foi o caso do Brasil em 2018), não o torna onisciente e imune às críticas.

 

Esperemos pelo caminhar do trem da história!

 

Fonte da imagem: http://cio.com.br/gestao/2017/11/21/.

 

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