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Poesia: deleite-se ou delete-me (21.10.16).

 

Poesia: deleite-se ou delete-me (21.10.16).

 

A professora Obrigado ao Beto pela foto!

Maraãvilhosos,

No último dia 15 de outubro comemorou-se o dia do Professor, que, para mim, tal qual o dia das Mulheres, são todos os dias!

Não disse muita coisa, mas, faz algum tempo tenho publicado alguns trabalhos da Cris Lima, Professora de Escola Pública Infantil em Santos e mãe da Antonia Angela.

Depois de minha irmã Julia, que aposentou-se do Magistério para cuidar de nossa mãe, não tinha conhecido Professor tão dedicado ao seu mister quanto a Cris!

Cris, com o mísero material que dispõe (baixa quantidade e qualidade) procura dar vida ao seu sonho: transformar cada um de seus alunos em verdadeiros seres humanos, cidadãos, com capacidades de desenvolverem todos os seus potenciais: humanísticos (educação e respeito ao próximo e a si mesmos como conhecedores de seus direitos e deveres) e artísticos (em todos os ramos das artes), além de outros aspectos necessários ao desenvolvimento humano.

Ela chega ao ponto (absurdo em todos os aspectos) de retirar de seu parco salário parcelas proporcionais para adquirir material para que com eles possa completar seus cursos planejados!

Por lecionar em área humilde, periferia da cidade, mais sofre com os sofrimentos das crianças, em especial saúde e cuidados mínimos, como a atenção e o cuidado de um adulto dentro de casa, pois muitas crianças são deixadas trancadas em suas casas, muitas vezes cuidando de outras menores ainda!

Seus sofrimentos são mais contagiantes que suas práticas, infelizmente.

Digo tudo isso por nada, ou pouco, ter dito no dia dos Professores! (Também ele não colaborou, pois caiu em um sábado e não na sexta-feira!).

Aos professores meu amor e respeito eternos!

A imagem acima retrata como vejo a Cris em seus sonhos de Professora.

Aproveito para contar-lhe algo sobre o assunto em fato ocorrido comigo em Maraã. Eis:

- Certo dia, tinha ganhado meu primeiro relógio de meu pai e vivia olhando as horas. Quando caminhava o meu braço ia para trás e quando voltava indo até a altura dos meus olhos. O que chamava a atenção de todos. Eu estava na sala de aula e a campainha anunciando o recreio (intervalo) não soava. Levantei e gritei no corredor: na hora do recreio. Logo depois a campainha tocou e eu fui convidado a ir até a sala da Diretora. A professora Darcy Barbosa Litaiff (que não é do mesmo ramo dos meus Barbosa!) pegou dez folhas do meu caderno e escreveu na primeira linha de cada uma delas:prometo nunca mais querer ser diretora. Eu devia repetir a frase em todas as outras linhas, frente e verso. Me mandou para casa. Com preguiça preenchi somente umas seis folhas e, no dia seguinte, entreguei para ela. Ela percebeu a fraude e fez o mesmo do dia anterior em vinte folhas. Tive, agora, que cumprir a determinação.

- Bem feito.

- Bem feito é o que ela fez ao perceber a disputa entre o França Pachola e eu!

- Qual a disputa?

- Como te disse, o França era da família mais rica de Maraã, eu de uma pobre. Temos a mesma idade. Disputávamos as mesmas namoradas, ele costuma levar vantagem. Entretanto, em termos de estudo, sempre levei a melhor. A professora Darcy percebeu que a gente disputava para saber quem tirava as melhores notas, e, então, passou a fomentar isso. Disse que, ao final do ano, daria um presente para quem tirasse as melhores notas.

- Quem ganhou?

- Que pergunta impertinente! Como quem ganhou se eu estava na disputa?!

- Engraçadinho.

- Pois é. Lógico e evidente que ganhei, mas fiquei decepcionado.

- Por quê?

- Ela deu presente também para o segundo colocado. No caso, o França, e ambos ganhamos o mesmo modelo de cueca. Fiquei muito triste.

- Você é muito egoísta!

- Não é egoísmo, achava que, por ter sido o primeiro deveria ganhar algo diferente!

- Vou acreditar.”.

Essa foi a história que contei a uma amiga!

Abraços,

Osório

POEMEMOS:

Ojos morros.

Podría beber el aroma fresco de tu cuerpo caliente

(todo me habla de fuego ardiente)

un amor infinito que llora por abrazarte.

Quizás el sabor de uno de tus besos húmedos

el olor a piel morena

o el suave perfume de tus negros cabellos…

(aún atesoro la miel en tu mirada de niña traviesa

que enciende mi alma de delirante pasión)

Quizás el embrujo de tus labios carnosos

o es la luna llena

que brilla al destello de tus bellos ojos moros

mojados por el rocío de tu piel en cada mirada.

Podría confesarte mil sueños de divina dulzura

porque todo me habla de tu olor y sabor por donde voy,

es sangre fresca que recorren mis venas

en busca de algún latido de tu corazón brujo

(mis ojos acarician tu cuerpo con ardiente calor

mientras tu aliento trae dicha a mi boca)

Podría confesarte momentos de íntima pasión,

revelar aquellas caricias en tu cuerpo rendido,

los besos atrevidos…

con el suave roce de nuestros cuerpos desnudos.

Los guardó entre sueños que me devoran…

mientras un poema me habla de ti…

¡Soy yo, quien no quiere dejarte de soñar!

Autor: El Julcanero (https://poematrix.com/autores/adolfo-francisco-lizarzaburu-rechkemmer/poemas/ojos-moros).

 

(Aposto que meu amigo João Bosco irá traduzir o poema).

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