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(By Cris Lima)
Minhas escolhas de e na vida!
Talvez, talvez não, com “certeza”, por uma herança paterna fiz minhas escolhas na vida da forma vista como errada pelas pessoas que veem normal!
Fiz opção pela defesa dos pobres, pois os ricos podem pagar seus defensores.
Optei pelas crianças, pois ainda não se fizeram adultas, são frágeis e inexperientes.
Gosto dos escritores malditos, os “benditos” já têm quem os bendiga.
Me devoto à defesa dos fracos, já que os fortes defendem a si próprios.
Defendo as mulheres, que tirando a malcriação com as palavras, tão só têm a beleza que irradia da sua pseudo fortaleza.
Luto em favor dos escravos de qualquer cor, pois seus senhores já são senhores!
Gosto e pugno pela causa dos vencidos, pois nelas, muitas vezes, está o que se chama de justiça e que costuma brotar apenas com o longo e lento passar do tempo!
Gosto do dia, mas não desprezo a noite, pois nesse caso não temos opostos se contrapondo, mas se complementando.
Gosto da fadiga que é recompensada com o descanso.
Gosto do fel quando se equilibra com o mel.
Gosto da contestação, pois ela permite ver outras possibilidades.
Gosto até de ti, mulher, que não gosta de mim, mas que se um dia gostares, verás o complemento perfeito para tudo que julgamos opostos e contrapostos.
São Paulo, 31.03.16 (enquanto lavava louça).
Abraços,
Osório
POEMEMOS:
Como te vejo.
Como gosto do cheiro que exalas.
Do teu hálito perfumado.
Eles são bons, dão vida.
Mas como posso sabê-los, se nunca os senti.
E preciso senti-los para sabê-los?
Não, eu não preciso!
Basta olhar-te e ver que és a perfeição materializada.
Que quero mais, então?
Teu sorriso me basta.
Mesmo ao longe posso saber o que és.
Já que refletes o calor do sol,
O encanto da lua,
A suavidade do veludo.
O perfume das flores.
És, por tudo, a água cristalina que sacia minha sede,
Com a simples esperança de sonhar com um beijo teu.
Sampa/Mao, 29.06.01.