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"Breve passeio pela história do homem", Ivana Arruda Leite.

Breve passeio pela história do homem.

Ivana Arruda Leite

 

Ivana 1

 

Amig@ parceir@ de leitura,

 

acabo de ler, praticamente de uma sentada/deitada, o livro “Breve passeio pela história do homem” de autoria de Ivana Arruda Leite, publicado pela Editora Reformatório em 2017 (meu autógrafo é de novembro daquele ano, mas minhas idas a Maraã postergaram o início e fim da leitura)!

 

Perdi tempo, sim, mas, talvez, o aprendizado nesse interregno tenha me permitido colher a fruta mais madura!

 

Gosto de conversar com os autores quando leio suas obras, esta talvez seja a única oportunidade para isso, assim é que sempre faço anotações das minhas dúvidas, exaltações, espantos, elogios e ... críticas!

 

Sim! Críticas!

 

É que sou formado em Direito e “advogado” adora encontrar o erro alheio para poder sobre os escombros construir suas teses.

 

(O crítico geralmente é um incompetente, não sabe fazer, mas adora apontar o que chama de erro e de mau gosto do autor. Entretanto, quem quiser ver a importância do crítico deve assistir o desenho animado “Ratatouille e ouvir a última crônica de Anton Ego {eis um link: https://www.youtube.com/watch?v=wasHFSVP6vQ}).

 

Não foi diferente o meu agir em relação a Ivanka Trump, digo Ivana!

 

Gosto de sonoridades! Daí o nome Ivana ter me remetido a Ivanka filha do infame... rs.

 

Conversei muito com Ivana, vocês verão, primavera, outono e inverno!

 

Eu sempre digo para “mim mesmo” e meus botões, colchetes, fecho eclér, que os afetados chamam de zíper, que, nos relacionamentos, especialmente os amorosos, devíamos conhecer as pessoas “de trás para frente” (de ponta cabeça), do fim para o início!

 

É que os defeitos deveriam ser conhecidos antes para sabermos e decidirmos melhor se entrávamos ou não naquela piroga, canoa, também para os não “selvagens”!

 

Ivana me deu xeque mate, melhor seria cheque só com assinatura, duas vezes!

 

Ao começar ler a obra – e o assunto história da humanidade me interessa muito – comecei as marcações e riscados no livro!

 

Peguei algumas coisitas que não batem com o que dizem as mentirosas ciências e me deletei em marcar para jogar na “cara da autora”, como fazem os advogados que guardam suas cartas na manga para o desfecho final!

 

Mas a moça autora sabia das minhas más intenções para com ela e me deu a volta!

 

É que o título do livro indica, a meu sentir, seguirmos pela esquerda (sempre a ESQUEDAR, não esqueçam!), mas a autora o encerra dizendo que deveria eu ter ido pela direita!

 

Todas as minhas críticas “científicas” ficaram com o sabor amargo da frustração quando li:

 

Este livro é uma obra de ficção que não tem compromisso com a verdade científica dos fatos. Tudo que aqui está é fruto de pesquisas feitas em alguns livros sérios, outros mais ou menos sérios e muitos nada sérios. Muita coisa veio de jornais, revistas, Wikipédia, You Tube e outros derivados virtuais. Nada foi totalmente inventado, mas houve muitos arredondamentos em prol da literatura, soberana do começo ao fim nesta obra.

 

Ivana, Ivana, tu me pagas!

 

Deveria eu, ter começado pelo final, mas esqueci minha própria recomendação, mesmo tendo, em tempos idos, assistido muitas novelas, em cujos capítulos vinha a recomendação acima: “isso é uma obra de ‘fricção’...”, mas não aprendi a lição! Deve ser a chegada do alemão!

 

Mas fiz alguns destaques de trechos do livro que é de um sabor de quero mais incrível!

 

Vamos a eles?

 

“...deve ser judia” [Osório diz: será?]

 

“... com o carbono-14” [Osório diz: comecei a encontrar falhas da autora, pois ela não diz que o tal de carbono-14, para alguns, não data nem a sua própria idade!]

“Há milhões de anos havia duas espécies de Homo. O Homo amorosus e o Homo odiosus. Desde então, essas espécies vêm gerando descendentes, sendo nítidas as diferenças entre elas.

Os Amorosus tendem naturalmente a se doar ao próximo, dar presentes fora de hora e fazer juras de amor ao pé d’ouvido. Em troca o mundo lhes devolve um dilúvio de afetos e beijos enredando-os num círculo virtuoso de flores purpurinadas que reforçam mais ainda seu comportamento.

Os Odiosus, por sua vez, tendem à belicosidade. São especialistas em semear discórdia, levantar lebres do chapéu alheio e trazer à luz o que jaz embaixo dos tapetes. Têm uma fornalha dentro do peito e vivem clamando por justiça e verdade a qualquer preço. Em troca, o mundo lhes devolve um tsunami de ódio, menosprezo e muitos “Se manda daqui”, “Não aguento mais ver sua cara”, o que os deixa muito infelizes.

Machos e fêmeas se distribuem igualmente por ambas as espécies, sendo um pouco maior o índice de fêmeas entre os Odiosus, o que explica os choros frequentes, os gritos histéricos e o espicaçamento nos que estão próximos.” [Osório diz: me identifiquei dom os Amorosus! Por que será?]

[Osório diz: Fiquei preocupado! A autora vai “apanhar” das feministas politicamente corretas (não é redundância, algumas são ainda mais chatas!) ao dizer que o maior número de fêmeas estão entre os Odiosus! Talvez não, pois nem todas as fêmeas são mulheres!]

 

“ – Eu falando em puta e você vem com a Carolina?” [Osório diz: kkkkkkk. A sogra se referindo à nora! Aqui começou meu prazer pela leitura do livro! Fiquei encantado com a sacada maledicente!]

 

“— No começo elas acham que isso faz parte do pacote de excentricidades de escritor, acham engraçadinho. Depois se cansam e pedem penico.

— Não sei de onde vem essa tara das mulheres por escritores. Uma racinha ordinária. A única coisa que vocês têm é lábia pra enrolar as coitadas. Colhão pra levar os relacionamentos pra frente, nem pensar. Basta ver seus amigos. Uns fracassos na vida amorosa.” [Osório diz: se eu fosse escritor processaria a autora por calúnia, injúria e difamação! Rs.)

 

 

“Quando se sentirem tentados a pensar dessa forma, sugiro que deem uma olhada nas fotos de Auschwitz ou das crianças famintas da Somália e recolham-se a sua insignificância.” [Osório diz: as suspeitas da aluna de que a professora é judia, lá da p. 14, aqui mais se concretizam ...]

 

“Os europeus dos séculos XVI, XVII e XVIII, entrando em terras distantes e matando nativos, repetiam um padrão de milhões de anos.” [Osório diz: agora que a conta chegou com os imigrantes eles parecem querer negar as suas próprias existências, ou trajeto que fizeram! É bom sempre relembrar isso, pois a opulência de hoje é fruto de muita coisa ruim feita no passado, e não tão distante assim].

 

“Resumindo, não existe uma linha ascendente que para do macaco e chegue ao homem moderno.” [Osório diz: um dia desses, em um buteco, ouvi alguém dizer sobre este tema: “engraçado que nunca vi um humano com rabinho, nem macaco metade ele mesmo e a outra ser humano”! Achei bem científica (seja lá o que isso signifique) esta tese].

 

“... machados... com a lâmina em forma de lágrima.” [Osório diz: agora a autora pegou pesado! Sua sensibilidade para o belo em algo tão atroz e primitivo me encantou e renovou meu prazer para continuar lendo-a].

 

“... criar meu filho com dignidade, sem precisar de um puto do meu ex-marido.” [Osório diz: aqui ponho reparo, pois a autora não irá desdizer-se desse absurdo cometido por muitas mães (embora algumas façam dos filhos uma poupança!), que é não exigir de pais fdp o cumprimento de seus deveres, dando a esses malandros mau caráter campo para continuarem agindo ignominiosamente contra seus filhos].

 

“Javali cozido no próprio sangue.” [Osório diz: isso não seria javali ao molho pardo, como se faz com as galinhas?].

 

“Nem todos os humanos nascem com o gene do bom humor. Susana pertence ao time dos que não perdem tempo com besteira e só pensam no que interessa. Como sócia, é o ideal, mas fora do trabalho, é insuportável.” [Osório diz: como bem humorado, nem sabia que tinha tal gene! Obrigado. E obrigado também por reconhecer a chatice do mau humor. A falta de humor é pior que todas as chagas daquele galileu! Aff].

 

“Hoje vamos falar dos Australopitecos e dos Parantropus, os primeiros hominídeos a se diferenciar dos primatas antropoides (gorilas, chimpanzés e orangotangos).” [Osório diz: pensei: vamos chegar nos homens ainda com rabinhos!].

 

“... e a língua já se aproximarem dos humanos.” [Osório diz: não sei de onde os estudiosos tiram essa conclusão. Estamos falando de milhões de anos quando não se sabe sequer como se falava o latim há 2.000 anos! Vou pegar a autora, disse o advogado.]

 

Os robustus ... Chegaram a conviver com o Homo habilis, de quem usavam as ferramentas, embora não soubessem fazê-las.” [Osório diz: não sei de onde os estudiosos tiram essa conclusão. Estamos falando de milhões de anos...].

 

“Maldita racionalidade que fez do mundo esse inferno. Junto com ela chegou o sofrimento. Maldita hora em que os sabichões começaram a ter ideias “luminosas” e querer organizar o que ia muito bem, obrigado.

No tempo da ignorância havia somente três regras a ser cumpridas:

1. Divirta-se, você está no paraíso.

2. Sorria, você está sendo filmado.

3. É proibido comer o fruto da árvore do conhecimento.” [Osório diz: amaldiçoar o conhecimento é bem coisa do cristianismo! Mesmo assim formam seus padres em universidades. Pregam isso mas fazem aquilo! Melhor seria quem pensa assim apoiar os pastores que se formam depois de poucos anos de prisão!].

[Osório diz: não permitir o conhecimento é uma forma de perpetuar a dominação, creio no que muitos dizem].

 

“A consciência nos foi dada por castigo, entendem? Castigo!” [Osório diz: eis a razão para o afirmado no parágrafo logo acima!].

 

“Felicidade no casamento, e na vida em geral, é uma invenção recente. A gente casava pra pode transar e sair de casa. Se o cara não fosse psicopata, ladrão, alcoólatra, tarado ou doido varrido, você já estava no lucro.” [Osório diz: nunca fui amigo das leis por serem impostas! As da gramática então, nem se fala! Por que “transar” é com s, já que não está entre duas vogais! Que saco! Mas, “deixando a profundidade de lado eu quero é ficar colado” na autora! Rs. Achei meio incoerente o seguinte: “casa para transar”, depois reclamará se o marido for tarado! Não seria para ai sim, matar a vontade dele e ser mais feliz no “cagamento”, como o chamava meu pai?].

 

“Eu andava desconfiada. Um homem tão metódico e certinho como o Homero, quando começa a se atrasar pro jantar, sumir no meio do dia, chegar em casa com bafo de cerveja e enfiar a cueca no cesto do banheiro antes de ir pro quarto é porque tem mulher na jogada. Eu xingava, berrava, chorava, o cínico dizia que era tudo coisa da minha cabeça.” [Osório diz: E não era? Ele não mentiu! Era da sua cabeça e na sua cabeça! Melhor: mulher não tem chifres! Chamar uma mulher de corna é como ferir a água ao atirar uma pedra!].

 

“Ah, mas deixa estar que eu ainda vou estar viva pra ver o Homero bater na minha porta implorando pra voltar. Essa menina vai levá-lo à miséria. Aí vai ser minha vez de dar risada. Você não disse que ia seguir o que seu coração pedia? Pois, tome. Nessa casa você não entra nunca mais. NUNCA MAIS, entendeu bem?

Homero viveu até o fim da vida com a vaca, com quem teve dois filhos. Morreu se sentindo o homem mais feliz do mundo. Pergunta se algum dia ele se arrependeu e pensou em voltar pra casa.” [Osório diz: mulher é bicho vingativo! Em vez que torcer pela felicidade do ser que ela diz que ama! Não! Quer seu mal!].

[Osório diz: “com a vaca” é ótimo! Kkk. É este e outros sinônimos para a concorrente, quando, se alguém tem culpa (podemos culpar o amor?), é o tal de homem, digo Homero].

 

“Ele já era capaz de fazer ferramentas rudimentares, daí o nome habilis...” [Osório diz: esta informação não é ficção!].

 

“Ele começou, por exemplo, a fazer mapas mentais da região onde vivia.” [Osório diz: quem diz isto não pode ser cientista, mas pai-de-santo!].

 

“Os ossos eram transformados em lanças que chegavam a 42 metros de distância.” [Osório diz: quanta precisão em um media algo que não se sabe de onde foi lançada! Isso depõe contra a tal de ciência, creio!].

 

“Uma ferramenta é uma extensão do seu corpo.” [Osório diz: alguém duvida?]

 

“Os Habilis caçavam em grupo. Os machos jovens e fortes iam pro trabalho enquanto as fêmeas ficavam em casa cuidando das crianças e dos velhos. Além disso, cabia a elas fazer a coleta de alimentos nas proximidades do acampamento. Estava inaugurada a divisão social do trabalho.” [Osório diz: essas narrativas me lembram os diálogos de Platão, o homem que era um gravador antes da existência desse aparelho que nasceu ontem!].

 

“Teria a mulher a marca genética da submissão? Vendo por outro ângulo, teria o homem a marca genética do dominador?

Costumamos atribuir a dominação masculina à cultura, mas estamos falando de povos primitivos, quando a cultura nem cogitava existir.

Sim, o macho, por ser maior e mais forte, traz consigo o gene da dominação e da agressividade. Sem isso nós não estaríamos aqui. Era ele quem lutava contra os inimigos e garantia a segurança do grupo.

As circunstâncias forjam os genomas. O macho precisava ser forte pra defender seu bando. Os indivíduos que se saíam melhor nessa função tinham mais sucesso, mais filhos e espalhavam o gene da dominação e da agressividade ao maior número de indivíduos possível. O grupo que tivesse mais machos dominaria os demais e perpetuaria a espécie. Portanto, o papel da fêmea submissa era conveniente a todos.” [Osório diz: gostei muito dessa proposta de diferenciação entre macho e fêmea! Talvez a Xinfronèsia, minha amiga que parece um caminhoneiro não vá gostar, pois macho é uma criação cultural!].

 

“Um dia perguntei para minha avó:

— A senhora não tem vontade de saber o nome das coisas, quem é, de onde veio, para onde vai?

Ela cuspiu o bagaço da cana que chupava e perguntou com uma cara azeda:

— Ara, qual a serventia disso?

— Serventia nenhuma, vó, é só para não continuar vivendo como bicho.

— Vai catar piolho que eu tenho mais o que fazer — disse ela dando-me as costas e abanando a mão como se espantasse uma muriçoca.

Vendo que não havia a menor possibilidade de entendimento, chamei meu companheiro e sugeri que fôssemos embora. No meio da noite, juntamos nossas coisas e saímos de fininho. Nunca ninguém veio a nossa procura. Devem ter gostado de se ver livres dos chatos que viviam fazendo perguntas absurdas.

Hoje eu os entendo. Nossos filhos também nos torram a paciência com um tal de querer saber que não tem fim. Eles não acreditam que houve um tempo em que as pessoas não tinham resposta para nada, que nem perguntas faziam. A única preocupação era catar piolhos, buscar comida no mato, transar e fugir dos animais perigosos.

— Que vida mais sem graça — diz a caçula.

Quando mostramos as fotografias dos nossos antepassados, eles morrem de rir.” [Osório diz: dizem os sábios são os perguntadores! Mas Sócrates, de tanto perguntar, foi mandado desta para pior antes do tempo!]

“Nos anos 70, o país atravessava uma crise terrível.” [Osório diz: nossa! É mesmo?! Não acredito! A imprensa diz que tudo é culpa do PT e, salvo engano, em 70 essa “organização criminosa” nem existia!].

[Osório diz: em 70 o Brasil vivia sob uma ditadura do qual alguns imbecis sentem saudade dizendo que naquela época é que era bom! Acho que a autora errou no primeiro dígito da data].

 

“Alugou uma casa numa rua de terra e levou a vaca. Os dois cuidavam da casa e da loja sozinhos. Não tinham nem office boy. Nesse miserê, imagina se sobrava dinheiro pra pagar a pensão do filho. A bruxa aqui que se fodesse.”  [Osório diz: “a vaca”! kkkk. A “sina” de muitas mães: assumirem responsabilidades que não são só suas, para felicidade dos calhordas!].

 

“O padrão de vida do Fernão seria mantido nem que eu tivesse que dar a bunda.” [Osório diz: essa é uma ilusão feminina. Dar isso não dá dinheiro! Pelo menos tanto quanto se propaga. Caso fosse assim o mundo seria um grande... Embora, por suas crias, mães se sujeitem a isso.].

 

“O cansaço, as pernas latejando, as varizes que começavam a se desenhar, a dor na lombar, as mãos queimadas, a unha e o cabelo por fazer não tinham a menor importância perto do prazer que eu sentia por não precisar do Homero pra nada.” [Osório diz: o que venho repetindo: mulher tem um orgulho besta e burro e faz isso mesmo, para alegria do malandro fdp].

 

Ergaster quer dizer trabalhador. O nome foi dado justamente porque eles faziam ferramentas, instrumentos, casas, roupas.” [Osório diz: essa definição não é ficção].

 

“Comiam muita carne, especialmente tutano, uma iguaria riquíssima em proteína e que custa uma fortuna nos restaurantes. O tutano fez deles o hominídeo mais inteligente até então.” [Osório diz: como diabos os tais cientistas sabem dessa proeza dos caras comerem tucanos, digo tutano? Em cima de que dados se apoia tal afirmação?].

 

“Mas é bom lembrar que essa inteligência ainda estava longe de ser a nossa inteligência. Estamos falando de espécies que se distanciavam dos primatas, mas eram totalmente desprovidas de racionalidade.”

 

“A proteína animal teve um papel preponderante na nossa evolução. Ela aperfeiçoou o funcionamento do cérebro melhorando as estratégias de sobrevivência.”

 

“O Ergaster foi a primeira espécie a formar casais estáveis. Até então, a fêmea transava com muitos machos para que eles não soubessem quais eram seus filhos e não matassem as crianças dos outros. Já os Ergaster tinham um núcleo familiar estabelecido, com pacto de fidelidade entre o macho e a fêmea. O macho passou a assumir a paternidade e garantir o bem-estar da fêmea e dos filhos.” [Osório diz: fiquei emocionado com a macheza nossa! Mas o homem não perdeu mais aquele sonho de várias fêmeas! Creio que o Engels leu esse povo! É que ele fala do tempo em que os machos não sabiam quem eram seus filhos! O estrago do casamento e da propriedade privada começa aí! Rs.].

 

Os Ergaster eram curiosos e exploradores. Parte deles saiu da África na primeira corrente migratória, há cerca de 600 mil anos, e chegou à Europa, dando origem aos Heidelberguensis e Neandertais. Os que permaneceram em solo africano deram origem aos Rodesianos e ao Homo sapiens.” [Osório diz: com essa informação posso dizer que os arianos são africanos? Kkk. Não corro o risco de ser queimado?].

 

“Não demorou e Fernão veio me contando que a Lurdinha estava grávida. Como alguém que não tem dinheiro pra pagar a pensão do filho é capaz de botar mais uma criança no mundo?

A vaca estava na flor da idade, louca pra ser mãe. Até isso ela me roubou. Eu não seria mais a única mulher a ter um filho do Homero.” [Osório diz: acho tão carinhoso esse tratamento! Rs. Mas envolve uma “certeza”: as mulheres jovens são loucas para serem mãe! Que tara é essa?].

 

“... a vadia.”

 

“... a filha da puta.”

 

[Osório diz: até agora encontrei as seguintes demonstrações de carinho da abandonada para com “a bola da vez”: a vaca, a vadia, a filha da puta!].

 

“... eu não tinha outra ocupação a não ser ficar futricando a vida dele.” [Osório diz: embora isso não seja uma característica feminina, acaba com a vida do corno, digo do abandonado! Em vez de partir para outra, fica futricando para fazer crescer mais ainda a antipatia daquele par que se foi.]

 

“Em 1891, Eugène Dubois encontrou um fóssil que julgou ser do primeiro homem a andar ereto, por isso deu-lhe o nome de Erectus, mas o tempo acabou mostrando que ele estava errado. Nós já éramos bípedes muito antes do Homo erectus.” [Osório diz: esse é um daqueles erros que se tornam verdade! Nunca mais foi abandonado o erectus!].

“O Erectus, bon-vivant, acabou ganhando o mundo. Quem segura um bicho ágil, curioso e com a cabeça a mil?” [Osório diz: aqui nasceria o homem, verdadeiramente falando! Antes não passavam de “formigas” e/ou insetos, pois viviam por instinto].

 

“... a machadinha em forma de lágrima...”

 

“Viviam em grupos de até cem pessoas e cuidavam das necessidades uns dos outros. O esquema era o mesmo de sempre: velhos, mulheres e crianças em casa, cuidando da coleta, machos jovens e adultos caçando, pescando, combatendo os inimigos e cuidando da proteção do grupo.” [Osório diz: como se chegou a essa conclusão! Quais os vestígios que apoiam afirmação tão categórica?]

 

Apesar das semelhanças, o Homo erectus não é considerado nosso ancestral direto. Não trazemos seus genes no nosso corpo. Eles ainda não falavam, mas imagina-se que se comunicavam por meio de gestos e sons mais ou menos articulados. Para as emergências, tinham gritos e grunhidos específicos, como alguns povos seminômades ainda hoje. Os sons que emitiam eram parecidos com os de uma criança de dois anos. Além disso, faziam uso de estalos da língua, palmas e movimentos do corpo para se expressar. Tudo era linguagem. [Osório diz: nossa, fiquei decepcionado, pois o erectus (que aliás sonoramente lembra ereção!) é que era o bon-vivant! Talvez se tivéssemos os genes deles a avareza e a ambição fossem moderadas!].

[Osório diz: a questão da linguagem, aí, é ficção].

 

“Construíam abrigos de pedra, cobriam o corpo com peles de animais e se movimentavam seguindo a rota da temporada de caça e pesca. Usavam fogo para cozinhar, espantar os inimigos e aprisionar animais. Mas como ainda não sabiam manter a chama acesa, o fogo era mais um problema do que uma solução. Qualquer chuvinha e a chama ia embora.” [Osório diz: afirmações ficcionais, mas é o que temos].

 

“... mas ainda deixavam seus mortos pelo caminho, como qualquer animal.” [Osório diz: seguiam a máxima de que “veio do pó e ao pó voltará”!].

“A culpa do seu desaparecimento recai sobre o Homo sapiens. Onde chegávamos, os nativos eram sumariamente eliminados. Nossa experiência em exterminar espécies vem de longa data.” [Osório diz: pensei que a autora falasse da chegada dos europeus na América por volta de 1500!].

 

“Finalmente, temos o Homo cepranensis, que tem esse nome porque foi descoberto na cidade de Ceprano, na Itália, em 1994.” [Osório diz: como são os conteúdos dos livros (as teorias) anteriores a esta data recentíssima? O que diziam?].

 

“A maioria dos cientistas não reconhece o Homo antecessor nem os Cepranensis como espécies à parte, mas como variações do Erectus ou do Ergaster.” [Osório diz: então nem vale a pena citá-los ou isso só serve para demonstrar que a ciência é um verdadeiro Fla-Flu?].

 

“Aos poucos a marcha engrenou. Nosso corpo mudou muito depois disso. Ficamos mais altos, mais magros, mais ágeis. Os pelos caíram quase completamente. A safadeza aumentou muito por estarmos tão expostos. Mas o que mais nos encantou, além de poder andar e carregar coisas ao mesmo tempo, foi olhar o horizonte.” [Osório diz: muito pai d’égua esse parágrafo! Lembrei-me do Eduardo Galeano, que informa que não é de sua autoria, e a utopia! Para que ela serve. Lembrei ainda de um outro poeta que diz que “o caminho se faz ao caminhar”!].

[Osório diz: falou em safadeza lembrei do grande escritor Freud, de quem somente gosto pela genialidade da pena, não do médico e sua teoria cada vez mais contestada, com justa razão].

 

“Para quem passou a vida de cara pro chão, a paisagem era um deslumbramento. Visão panorâmica de 360 graus. Agora víamos o perigo de longe e podíamos fugir a tempo. Por mais que andássemos, nunca chegávamos onde a vista alcançava. No final da tarde, sentávamos numa pedra e aplaudíamos o pôr do sol. O que será que tem atrás daquela árvore? E daquele morro? E do outro lado do rio?”

 

“Foi aí que descobrimos que o mundo era bem maior e ia bem mais longe que o Vale do Rift.” [Osório diz: aqui a autora derrama poesia e filosofia, em uma união que encanta].

 

“Quanto mais longe daquela gente, melhor” [Osório diz: começava a “desfraternidade” universal!].

 

“... os dioramas, aqueles homens e mulheres peludos em tamanho natural...” [Osório diz: acho bacana quando a escritora (ou escritor) se preocupa com o leitor, como foi o caso. Tem autores que jogavam um termo nada comum (como, no caso, diorama) e deixam ao leitor o trabalho de procurar saber, isso quando não acham que o leitor tem a obrigação de saber, já que ela/ele escritora/escritor finge que sabe, já que a máxima “só sei que nada sei” está plenamente em vigor, embora poucos liguem para ela].

 

“Pelo menos essa eu ganhei do Homero.” [Osório diz: Homero é o ex-marido da protagonista com quem ela disputa em guerra sem adversário, já que apenas sabemos da existência de Homero e do que ela diz que ele faz! A Homero foi negado qualquer direito ao contraditório. É condenado sem ser ouvido].

 

“Eu recortava as matérias e mandava pra ele pelo correio. Sempre guardei tudo que saiu. Tenho dezenas de pastas com recortes de revistas e jornais.” [Osório diz: bateu uma saudade de minha mãe! Todas as mães são iguais? Minha mãe guardou, enquanto pode, minhas coisas também!].

“Como se a internet fosse mais confiável que baú de mãe.” [Osório diz: nunca foi e jamais será! Mãe jamais mostraria/publicaria um fake sobre seu filho!].

 

“Hoje veremos mais três espécies Homo: Heidelbergensis, Floresiensis e o famoso Homem de Neandertal.” [Osório diz: se o homo é espécie, qual é o gênero?].

 

“Viveram próximos a Heidelberg, na Alemanha, entre 500 mil e 250 mil anos. Eram loiros de olhos azuis, tinham pele bem clara, mediam em torno de 1 metro e 80 e chegavam a pesar 100 quilos. Um tipão. [Osório diz: OS ARIANOS SÃO AFRICANOS, PONTO].

 

“As mãos eram humanas, demasiado humanas.” [Osório diz: daí serem primos de Nietzsche!].

 

“Os neandertais também possuíam o osso hioide, mas ele ainda não estava no lugar certo, por isso a fala deles era lenta e anasalada.” [Osório diz: quem os ouviu para fazer esta afirmação? Deve ter sido o gravador humano chamado Platão].

 

“Povoaram a Europa, o Oriente Médio, Israel...” [Osório diz: achei engraçada essa afirmação, pois, ao que me recordo, Israel data de 1948 e estamos falando de milhões de anos antes].

 

“Dizimados os animais, levantavam acampamento e iam depredar outro lugar.” [Osório diz: os devastadores vêm de longe e não aprendemos nada ainda com a história].

 

“Neandertais e sapiens conviveram em solo europeu e deve ter tido muitos filhos, mas como eram de espécies diferentes, nasciam todos estéreis. Hoje não existem descendentes dos neandertais entre nós, embora pesquisas genéticas recentes garantam que temos genes neandertais em nosso DNA.” [Osório diz: não é contraditório isso? Se assim fosse, não teríamos o mesmo ancestral, não é? Não temos quase os mesmos genes dos macacos?].

 

“Depois vieram as cantadas. Por mais que eu dissesse pra Ziza não se fiar nas aparências, “eles só querem tirar proveito, esquece esses caras”, ela corria à janela cada vez que um de vocês vinha beber no bar em frente.” [Osório diz: mulher é um ser sem iniciativa no comércio amoroso/sexual!].

 

“... pagou internação no Sírio Libanês...” [Osório diz: tal qual o Lula...].

 

“Ele meteria a mão na minha cara se eu não assinasse. Não tive outra opção. Mas deixei bem claro que a vaca e os filhos da vaca não iriam pra lá de jeito nenhum.

- Fica tranquila. A Lurdinha é muito mais moça que você. Quando ela morrer, você já terá ido há tempos disse com um sorriso cínico antes de me dar as costas e ir embora.” [Osório diz: até você viver um desses arranca-rabo você pensa que é ficção, quando são mais reais que a mais pura realidade.].

 

“600 mil e 30 mil anos.” [Osório diz: são datas que me desconcertam quando ouço falar sobre elas, especialmente do odor do perfume que os homens dessa época usavam! Para a agricultura, que data de 10 mil anos, dizem, as afirmativas já são complicadas, imagem ...].

 

“... antiga Rodésia, atual Zâmbia...” [Osório diz: no caso acima, quando citou Israel, melhor não seria: “Palestina, atual Israel”?].

 

“Muitos consideram os denisovensis e rodhesiensis como subespécies dos heidelbergensis. Mas como a existência dos heidelbergensis também é contestada, ou se aceita os três ou não se aceita nenhum”. [Osório diz: como em ciência tudo é contestado, esse drama serve para tudo o mais!].

 

“... mas eram bonitas e caprichadas demais para dizermos que eram meros objetos ritualísticos. O mesmo se pode dizer dos desenhos geométricos no cabo dos machados. Por que tanto esmero?” [Osório diz: eu diria: para fazer com aquilo que mais tarde chamaremos de arte!].

 

“Além de fazer lanças, casacos, churrascos e pinturas, os Cro-Magnons realizavam uma proeza ainda mais assombrosa: eles conversavam entre si, trocavam informações, perguntavam qual o melhor caminho, espalhavam boatos, contavam piadas, faziam fofocas, enquanto os Neandertais se limitavam a gritar e grunhir.” [Osório diz: isso é platônico, no sentido das invenções que Platão ficcionou.].

 

“Um parêntese sobre a fofoca. Ela surgiu nos bandos primitivos como uma forma de correção. Uma antecipação da punição legal. Quando se queria punir alguém por mau comportamento, espalhavam-se coisas a respeito desse indivíduo para torná-lo risível e ridículo perante o grupo. Dessa forma, ele se emendava e modificava seu comportamento. A fofoca surgiu como medida pedagógica para botar o sujeito na linha antes de castigá-lo.” [Osório diz: por isso que Nelson Rubens e Sonia Abrão têm a aparência que têm, pois já trabalhavam nessa época].

 

“- O que é representar? - perguntaram todos ao mesmo tempo.

- É quando uma coisa de mentira está no lugar de outra, verdadeira. Os bichos que apareceram nas paredes também são representações. Parecem de verdade, mas foram feitos com carvão, cera de abelha e resina de árvore.” [Osório diz: bem didática a explicação, mas, para alguns, melhor seria: é quando uma coisa de mentira está no lugar de outra, também de mentira mas que acordamos ser verdadeira” Rs.].

 

“Uma capivara que o acompanhava, atraída pelo cheiro da carniça, ...” [Osório diz: aqui a coisa ficou ficcional mesmo! É que capivaras, pelo menos as atuais, são herbívoras ou “capinívoras”! Rs.].

 

“ - Por que colocar um morto dentro de um buraco e cobrir com terra? Ainda mais vestido desse jeito.

Eles devem acreditar que a pessoa, ao morrer, vai para algum lugar. Nesse caso, é melhor estar vestido - respondeu Alcides.” [Osório diz: e aí começa o inferno que é ter medo do inferno!].

 

Tamo fudido. Essa gente veio pra ficar - disse alguém.” [Osório diz: esse linguajar chulo (kkkk) é tão idoso assim? Kkk].

 

“- Irmãos, coragem! Não é hora de esmorecer. Por que o desanimo? Cadê a garra e o sangue no olho que sempre tivemos? Somos mais fortes e mais numerosos do que esses farsantes. E temos os pés bem plantados no chão. Não perdemos tempo riscando parede nem fazendo mulher de pedra. Muito menos enterramos gente morta. A realidade é o sol que nos ilumina. Já pensaram o que viraria o mundo nas mãos desses alienados? Vamos dar um tempo e esperar o momento certo pra pegar de volta o que nos pertence. Perdemos a primeira batalha, mas a luta continua. Viva os neandertais!” [Osório diz: com um discurso desse não tem medo que não se transforme em heroísmo].

 

“Eduarda, a bastardinha...” [Osório diz: é assim que as ex tratam as filhas dos ex! Com uma raiva torpe e burra que transfere responsabilidades para quem não lhes deu causa. Que culpa um filho tem pelos erros passados dos pais].

 

“O trouxa do Homero gostava tanto dela que não só a perdoou, como nunca abriu a boca sobre o assunto.” [Osório diz: a mulher sempre parece querer o mal da outra! Homero não era trouxa de abrir a boca, pois, se isso fizesse, estaria passando o atestado de corno!].

 

“Quando foi que nos tornamos humanos?

...

Tudo depende do que se entende por humano e dos critérios utilizados para definir humanidade.” [Osório diz: resumo: não sabemos!].

 

“A segunda pergunta que se coloca é: Se muitos hominídeos eram bípedes, tinham o cérebro avantajado, viviam em grupos organizados, por que só nós nos tornamos humanos e inteligentes? [Osório diz: é! Por quê?].

 

“Acontece que nossos ancestrais faziam tudo isso por instinto, como os animais que nascem programados para se comportar dessa ou daquela forma e repetem o padrão do nascimento até a morte. As colmeias de hoje são exatamente iguais às que as abelhas faziam há milhões de anos. A sociedade das formigas, idem. Os macacos lascam pedras hoje do mesmo modo que sempre lascaram. Eles não sabem nem conseguem fazer diferente.” [Osório diz: como digo: nunca vi casa de joão de barro com elevador ou mesmo escadas!]

 

“Já no nosso caso, organização social, manufatura e linguagem foram e continuam sendo modificadas conforme o interesse, a necessidade e a vontade de cada época e lugar. Nosso comportamento deixou de ser ditado pela natureza e passou a ser resultado de uma escolha. Tudo que somos e fizemos nos últimos 100 mil anos é resultado de escolhas livres e racionais. É isso que nos diferencia dos animais e nos torna únicos.

Nós já éramos bípedes, fazíamos ferramentas, dominávamos o fogo e comíamos carne cozida muito antes de sermos inteligentes. Existe uma máxima antropológica maravilhosa que diz: O machado fez o homem.

O que nos distingue dos nossos ancestrais é o funcionamento do cérebro, nossa capacidade de fazer planos, de desenhar mapas mentais, de sonhar com o futuro, de saber que há futuro, de inventar deuses, contar histórias, fundar nações, viver em sociedade.

Há 100 mil anos, alguém olhou para um cabrito morto e pensou: Eu também vou morrer. Primata nenhum jamais teve ou terá tal pensamento. A consciência da morte nos levou à consciência da vida. Ecce homo. [Osório diz: por que para o cabrito? Rs.]

 

“O Homo sapiens é resultado de mudanças genéticas que ocorreram espontaneamente, sem nenhuma razão particular. A evolução não tem outro propósito a não ser se reproduzir e se perpetuar. Não fomos nem somos uma raça privilegiada eleita para dominar o mundo. Somos o resultado de uma sucessão de acasos bem-sucedidos.

...

Há 50 mil anos começamos a nos expressar simbolicamente, a nos reconhecer no outro, a ter consciência da vida, da morte e de nós mesmos. Tudo que aconteceu depois, a Mona Lisa, a Quinta Sinfonia, Dom Quixote, o Iphone e a chapinha, nasceu dessa primeira e única espécie inteligente que se conhece.

... Segundo Robert Foley, antropólogo britânico, “os humanos anteriores à humanidade são claramente animais”.

A capacidade de buscar comida onde não existe, de se aventurar em mares desconhecidos, de matar bichos enormes, construir casas, de se organizar socialmente não definem o ser humano.

O que nos faz humanos é a capacidade de se perguntar: De onde eu vim e para onde vou? De fazer escolhas, olhar para dentro e pensar: Será que é isso mesmo que eu quero? Tá valendo a pena seguir por esse caminho? Perguntas que não têm nada a ver com o tamanho do cérebro, mas com as sinapses que acontecem dentro dele. É aí que mora o dom. É isso que nos distingue dos animais.” [Osório diz: as páginas 104-106 são incrivelmente belas!].

“Cada pessoa terá um nome e, associado a ele, uma qualidade. O pai dos nossos filhos será Marido. Se ele for bonzinho e nos fizer feliz será Querido, Amor, Coração. Se for estúpido, bater na nossa cara e nos trocar por outra será Ordinário, Cafajeste, Filho da Puta. A mulher que nos roubou o marido será sempre Aquela Vaca, a vizinha fofoqueira será Cascavel. A mãe do marido, Jararaca. O tesão, hoje tão banal e corriqueiro, vai virar moeda de troca de alto valor. Muito sangue vai correr por causa dele.” [Osório diz: nascimento dos rótulos e das metáforas...].

 

“O tesão, hoje tão banal e corriqueiro, vai virar moeda de troca de alto valor. Muito sangue vai correr por causa dele.” [Osório diz: creio que o tesão, especialmente do macho pela fêmea, é a causa de todas as guerras! “Tudo na vida é sexo”, disse Freud, ou, se não disse, deveria ter dito.].

 

“Machos e fêmeas carregarão no pescoço uma coleira invisível chamada Culpa. Ela os impedirá de voltar à bestialidade, que é como seremos vistos no futuro.” [Osório diz: essa coleira – modernamente tornozeleira eletrônica – é boa ou ruim? Depende da visão de quem determina sua colocação e de quem a usa. Rousseau...]. 

 

Tava na cara que ia dar merda. Imagina se o Fernão é homem de deixar passar uma mulher gostosa desfilando o dia inteiro de camisola na frente dele. O paspalho estava de quatro pela bastardinha.

...

- Jura mesmo que você tá pensando que eu vou aceitar essa palhaçada? Não basta o que a vaca da mãe dela me fez, agora vem a filha e leva você de mim? A única coisa que me restava! Se o objetivo era desgraçar minha vida, parabéns, você não podia ter feito coisa melhor. Nem pense em aparecer com ela na minha frente. Eu te proíbo até de pronunciar o nome dela na minha presença. Essa moça vai te ferrar igualzinho a mãe dela fez com seu pai.” [Osório diz: as mães e o ciúme dos filhos! Seria um complexo de Édito com vias trocadas? Também parece que as mães querem descontar nos filhos os malfeitos dos pais deles. Lembro que minha mãe, as vezes, quando brigava com meu pai, meu lombo pagava a conta!].

 

“Alguns dizem que o uso do fogo começou há 40 mil anos, outros há 200 mil, outros há 500 mil anos. Afirmam até que o Homo erectus comia  carne assada há 1,8 milhão de anos. Nós vamos ficar nos 200 mil anos que é a data mais aceita pela maioria dos cientistas.” [Osório diz: assim são construídas as “certezas” ou “verdades” científicas! Na base do chutômetro, que se aceito pela comunidade...].

 

[Osório diz: Nas páginas 117-118 tem uma teoria banca sobre a origem dos mens!].

 

“Acabei ficando um ano e meio no estaleiro.” [Osório diz: gosto desse emprego do estaleiro desde que o ouvi pela primeira vez, e já faz muitos anos.].

 

“Passei por duas operações, químio, dores, enjoos, queda de cabelo, o kit completo.” [Osório diz: esse humor na desgraça é muito legal!].

 

“Precisa ficar doentes pra acreditar que meu filho gostava tanto de mim quando do pai. Acho que foi isso que me curou.” [Osório diz: a crueldade da dúvida se deve ao ciúme desnecessário! Espero que outras mães não precisem passar por isso para descobrirem o que não é nenhuma América, pois está na cara, basta abrir os “zolhos”.].

 

“Nossa espécie surgiu de um único grupo e nunca mais sofreu mutação genética importante. Todos os humanos nascidos de 160 mil anos para cá (idade do fóssil mais antigo de Homo sapiens) pertencem à mesma espécie, a humana, uma espécie que nunca mais se subdividiu. Não existem diferentes raças na nossa espécie, daí a incorreção de se falar em raça negra, raça amarela, raça branca. Muito menos a superioridade de uma delas sobre as outras. As teses racistas, além de abomináveis, são incorretas.” [Osório diz: mas não basta serem incorretos, os homens criaram coisas bem piores que isso! Não que tal seja uma justificativa, mas apenas uma acusação a mais.].

 

“Se uma mulher de qualquer lugar da terra transar com um homem do lado oposto do mundo, eles vão ter um filho que vai gerar outro filho, o que prova que são da mesma espécie. Machos e fêmeas de espécies diferentes têm filhos estéreis.” [Osório diz: mas os filhos, já que filhos de pais que são irmãos, não deveriam nascer raquíticos, sifilíticos e outras coisitasdoençais” a mais que, segundo me recordo, são argumentos para vedar o incesto? Adianto: minha mãe e minhas irmãs são muito “feias” para defender tal coisa!].

 

“A diversidade dos grupos humanos se deve às condições geográficas, climáticas e de insolação que cada grupo teve de enfrentar para sobreviver.” [Osório diz: ainda terei de ouvir o que diz a biogenética comportamental sobre isso!].

 

“... o surgimento da agricultura, supostamente na Síria.” [Osório diz: implicante que sou, vejo que a autora duvida mais de algo de recente dez mil anos que de algo de 600 milhões de anos atrás {usei o verbo haver no sentido de tempo passado? Rs.}].

 

“Aí se levanta a seguinte questão: a evolução humana parou quando nos tornamos Homo sapiens ou ela continua acontecendo? Se continua, por que não nos modificamos substancialmente nem demos origem a nenhuma outra espécie?” [Osório diz: Bingo! O cara do buteco tinha razão! Onde estão os homens de rabinhos?].

 

“Não existe mais o isolamento necessário para o surgimento de mutações.” [Osório diz: nem em uma tribo Yanomami?]

 

“... a menopausa foi ‘inventada’ para que as mulheres parassem de se reproduzir e ajudassem suas filhas a cuidar dos filhos dela. É a chamada hipótese da avó.” [Osório diz: não esqueçam, mulheres, esta é uma obra de ficção! Caso contrário é dar azo a falta de safadeza e ao aumento da safadeza! A falta por tirar mulheres do mundo do sexo; aumento por incentivarem as filhas a parirem e não terem responsabilidade com seus filhos! “Quem pariu Mateus não foi a vovó”, deve ser o lema].

 

“Se somos todos filhos de uma única mãe, somos todos irmãos. E não por determinações filosóficas ou religiosas, mas por imposição genética.” [Osório diz: por isso, como disse acima, essa raça de doentes que somos! E o incesto seu Édito?].

 

Paro aqui!

 

[Osório diz: não cheguei aos homens com rabinhos! Mas, não perco as esperanças, pois sei que existem rabinhos, especialmente aqueles que enlouquecem os homens: os de saia!].

 

[Osório diz: diz aquele colombiano lá que em Maraã, digo Macondo, nasciam crianças com rabinhos! Como ele era comunista e comunista comem crianças, velhos e adúlteros, não acredito nele!].

 

O livro, certamente, é bem melhor e mais claro e prazeroso que estas breves citações e, evidentemente, bem mais claro que as minhas observações, que, se são minhas, só as compartilho pelo desejo de, depois que você o ler, mostrar-me as suas.

 

Inté,

 

 

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